"Tudo começou pelo olhar. Foi nos meus olhos que o amor começou...Eu só tinha aquilo que meus olhos ofereciam: uma imagem. Imagens são criaturas de luz. Foi isto que meus olhos viram, foi isto que amei..." [Rubem Alves]

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

“Da vó do sítio...pra vó do Dito”

Aos domingos, quando eu tinha mais ou menos uns 6 ou 7 anos, sempre ia almoçar na casa dos meus avós por parte de pai, onde eu tinha na minha cabeça como identificação, “a vó do sítio”, (chamava assim porque alguém, talvez meu pai, havia dito que eles tiveram um sítio antes de eu nascer) e lá no final da tarde, íamos tomar lanche na casa de meus avós por parte da mãe. Estes eu identificava como, “a vó do Dito”, (Dito era o diminutivo do nome de um tio, irmão de minha mãe, que era muito amigo de meu pai). Eu ficava aflita para ir embora, afinal, eu sempre fazia isso e quase não parava em casa nos finais de semana, além disso, tinha que ficar na sala de minha avó assistindo Silvio Santos...show de calouros...Blá! Em algum momento, alguém, talvez meu avô, levantava do sofá e mudava para o canal 5 (Globo), para ver o Fantástico...muitas vezes, durante o programa, lá estavam eles em algum vídeo...”Secos & Molhados”...um conjunto completamente inovador para a época...e com apenas 6 anos, eu simplesmente adorava vê-los...era o que salvava o meu domingão...Eles foram um dos maiores fenômenos musicais do Brasil.

Hoje, si
nto saudades....muitas saudades...a maioria das pessoas que me acompanhavam naquelas noites...partiram...Só restam as lembranças...que são muito boas! Estas, nem o tempo pode apagar...*-*

O post de hoje vai para “Secos & Molhados”, que ainda sou fã... matei a saudade vendo novamente os vídeos...


Endereço dos vídeos que mais assistia na época, adorava o “O Gato Preto” e "Live 1973":
http://www.youtube.com/watch?v=dDjq5Z_luKY&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=mrJgYwIlG0Y&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=HK_msOCc0II&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=wIyvM9Ce7mM&feature=related

Secos & Molhados
É um conjunto musical brasileiro, criado pelo compositor João Ricardo em 1971. Músicas do folclore português, como "O Vira", misturadas com a poesia de Cassiano Ricardo, João Apolinário, Vinícius de Moraes e Fernando Pessoa. Sua formação inicial era composta por: João Ricardo (violão de doze cordas e gaita), Fred (bongô) e Antônio Carlos, ou Pitoco, como é mais conhecido.
O som completamente diferente à época, fez com que o Kurtisso Negro de propriedade de Peter Thomas, Oswaldo Spiritus e Luiz Antonio Machado no bairro do Bixiga, em São Paulo, local onde o grupo se apresentava, fosse visitado por muitas pessoas, interessadas em conhecer o grupo. Entre os “curiosos” estava a cantora e compositora Luli, com quem João Ricardo fez alguns dos maiores sucessos já gravados no Brasil ("O Vira" e "Fala").

História
Fred e Pitoco, em julho de 1971, resolvem seguir carreira solo e João Ricardo sai à procura de um vocalista. Por indicação de Luli, conhece Ney Matogrosso, que muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo. Depois de alguns meses, Gerson Conrad, vizinho de João Ricardo, é incorporado ao grupo. O Secos & Molhados começa a ensaiar e depois de um ano se apresenta no teatro do Meio, do Ruth Escobar, que virou um misto de bar-restaurante chamado "Casa de Badalação e Tédio".
No dia 23 de maio de 1973, o grupo entra no estúdio "Prova" para gravar - em sessões de seis horas ao dia, por quinze dias, em quatro canais – seu primeiro disco, que vendeu mais de 300 mil cópias em apenas dois meses, atingindo um milhão de cópias em pouco tempo.
Os Secos & Molhados se tornaram um dos maiores fenômenos da música popular brasileira, batendo todos os recordes de vendagens de discos e público. Em fevereiro de 1974, fazem um concerto no Maracanãzinho que bateu todos os índices de público jamais visto no Brasil. Em agosto do mesmo ano, é lançado o segundo disco e João Ricardo decide reciclar os integrantes da banda. Em maio de 1978, João Ricardo lança o terceiro disco dos Secos & Molhados com Lili Rodrigues, Wander Taffo, Gel Fernandes e João Ascensão. Surge mais um sucesso do grupo, "Que Fim Levaram Todas as Flores?", canção mais executada no Brasil naquele ano.
Agosto de 1980, junto com os irmãos Lempé - César e Roberto – o Secos & Molhados lança o quinto disco . A quinta formação do grupo nasce no dia 30 de junho de 1987, com o enigmático Totô Braxil, em um concerto no Palace, em São Paulo. Em maio de 1988 sai o álbum "A Volta do Gato Preto".
Simplesmente sozinho, em 1999, João Ricardo lança "Teatro?" mostrando definitivamente a marca do criador dos Secos e Molhados.
Wikipédia

Para encerrar esta noite de recordações, nada melhor que encontrar Vinícius, meu grande poeta, na voz de Secos & Molhados...

Rosa de Hiroshima
Secos E Molhados
Vinícius de Morais


Pense nas crianças mudas telepáticas
Pense nas meninas cegas inexatas
Pense nas mulheres, rotas alteradas
Pense nas feridas como rosas cálidas
Mas Só não se esqueça da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroshima, a rosa hereditária
A rosa radiotiva, estúpida inválida
A rosa com cirrose a anti-rosa atômica
Sem cor, sem perfume, sem rosa, sem nada

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Deixo aqui, meus agradecimentos a todos os e-mails que tenho recebido.
No blog entro todos os dias, os e-mails vejo menos, demoro mais para responder...mil desculpas.
Sejam todos muito bem vindos aqui.
Obrigada!
*-*

Admiração!

Gosto tanto quando o poeta se empolga…ele começa a postar com mais frequência…viciei nos seus textos…admiro tanto sua habilidade e seu carisma com seus leitores, ele nem faz conta que tem uma admiradora desconhecida…e por conta disso, hoje o blog vai para este sentimento, que mesmo não fazendo diferença nenhuma para o poeta, faz toda diferença para mim…”Admiração”.

Admirar alguém significa reconhecer, dentro de uma escala de valores, que uma pessoa seja muito boa mesmo em alguma coisa. Para admirar alguém é preciso antes percorrer os mesmos caminhos e perceber nossas próprias limitações, isso permite reconhecer no outro que ele foi capaz de ir além.
Respeito os poetas como o ar que respiro!


Admiração é um sentimento de assombro, surpresa ou espanto diante de uma situação.

Definição:
1- forte sentimento de prazer diante de (alguém ou algo) que se considera incomum, extraordinário
2- disposição emocional que traduz respeito, consideração, veneração, esp. por pessoa, por obra feita pelo homem, por certo aspecto da personalidade humana
3- pessoa ou coisa admirada
4- segundo um ponto de vista que remonta ao platonismo, sentimento de estranhamento ou estupefação diante de tudo aquilo que, na perspectiva do senso comum, é familiar, óbvio e necessário, gerando a motivação afetiva inicial que conduz um pensador à prática filosófica
5- respeito e afeição

Na Filosofia, a «admiração» é o princípio fundamental para começar a filosofar, ou seja, é um processo atrativo através do qual não passamos indiferentes perante qualquer coisa, colocando-nos em movimento, partindo de coisas simples para coisas mais complexas, terminando no conhecimento de si, como desconhecendo-se («só sei que nada sei», Sócrates) ou desconhecendo as coisas. Assim, admirar-se perante qualquer coisa é ter a capacidade de problematizar o que parecia evidente, procurando esclarecer o que se apresenta como obscuro.
Wikipédia

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Amores Possíveis

Quem nunca viveu algo assim...
De um lado, a vida real se apresenta...alguém resurge depois de tanto tempo e tenta reviver uma história que teve seus momentos bons... lá atrás...faz até juras de amor...parece uma boa chance de amar novamente, mas não é...
Do outro lado, o sonho...quanto mais difícil e distânte se apresenta, mais perto e profundo fica...ocupando todos os espaços...fazendo por vezes, você sofrer e até chorar...parece tão ruim, mais não é...
E o tempo vai passando, a ficha caindo e uma certa melâncolia vai se estabelecendo junto com uma boa dose de "simancol" …
Explicando:
[Simancol é um medicamento imaginário recomendado a pessoas que não se mancam. É usado no Brasil numa forma informal e obviamente com sentido sarcástico. Deriva da expressão se mancar, igualmente um regionalismo do Brasil, com o significado de perceber a inconveniência da sua própria atitude. Wikipédia]

E com uma boa dose de humor...além do remédio simancol (que aplico a mim mesma...rs), eu sugiro para quem tem histórias iguais ou semelhantes a está, um mergulho em qualquer coisa que realmente faça sentido...porque isso não faz sentido…lógico, se for possível...

Como o filme “Amores Possíveis” tem este contexto de encontros e desencontros, ele ganha um post...juntamente com Vinícius no desfecho...


Filme: Amores Possíveis

Sinopse
Há 15 anos, Carlos (Murilo Benício) foi ao cinema para se encontrar com Julia (Carolina Ferraz), sua colega de faculdade, por quem estava apaixonado. Entretanto, a espera é em vão, já que Julia não aparece, deixando Carlos sozinho no hall do cinema. Durante a espera, acontece algo que irá mudar a vida de Carlos para sempre. Quinze anos após este acontecimento, passamos a acompanhar três versões possíveis e distintas da vida de Carlos. Na primeira, ele é um homem que se divide entre a estabilidade de uma vida segura e um casamento morno e o desejo crescente de viver uma paixão. Na segunda, Carlos é um homossexual que colocou a paixão acima de tudo. E na terceira ele é um homem que ainda não descobriu o amor e que busca, em sucessivas e desastrosas experiências amorosas, a mulher ideal. Apenas uma destas vidas é real, sendo que outra é fictícia e a terceira é a que ele gostaria realmente de viver. Mas descobrir qual destas três possibilidades é a vida real de Carlos, é preciso voltar no tempo e conhecer o que realmente aconteceu com ele após a espera por Julia no hall de cinema.
www.interfilmes.com

O mote do filme:
É a questão das possibilidades, o jogo dos "ses". Se Carolina Ferraz encontrasse Murilo Benício naquela noite, o que seria de suas vidas? Se eles se reencontrassem quinze anos depois, o que aconteceria? O filme tenta um jogo formal ousado, narrando simultaneamente as três histórias, sem nenhuma indicação a priori para o espectador quando se troca de uma história para outra. Este nítido caos, na forma e na temática, torna (por que não?) o filme quase um exercício do virtual e do pós-moderno. Na primeira, MB é um executivo sério, casado com uma mulher sem graça mas que lhe dá segurança (Beth Goulart). Arruma uma amante (CF), mas após uma semana em que diz para a esposa que foi viajar a negócios, resolve voltar para a esposa. Na segunda, MB é um homossexual que resolve assumir seu lado e desmanchar seu casamento. Vivendo com outro homem, ele ocasionalmente vê sua esposa por causa do filho. Eventualmente, eles tentam voltar, mas MB acaba ficando com seu parceiro. Na terceira, MB é um garoto playboyzinho que tenta arrumar uma garota perfeita por um programa de computador (CF), mas de fato não consegue abandonar sua mãe (Irene Ravache). As três histórias representam várias gradações, do drama à comédia, do homem forte ao frágil (pelo menos na aparência, porque no fundo a fragilidade do homem é comum nas três histórias, do executivo ao playboy).

O que envolve essencialmente este projeto de Sandra Werneck é o caso típico das comédias românticas de Hollywood: um conflito entre um olhar para o passado, com um olhar geralmente nostálgico, e um contexto típico dos anos 90, com uma maior liberdade formal e uma maior ousadia nos temas. A comédia romântica americana dos anos 80 já veio se modificando, passando por experiências como as de Quatro Casamentos e um Funeral (recusando a união estável), Feitiço do Tempo, O Casamento do Meu Melhor Amigo, etc. No entanto, permanece a mesma, com um olhar nostálgico em vários casos (ver as referências a Tarde Demais para Esquecer em Sintonia de Amor) e com um tom tipicamente americano e reacionário: é um cinema conformista e conservador especialmente em seus finais.
www.geocities.com/Hollywood/Agency


E como carrego comigo alguns poetas que explicam tamanha "dor de amor", Vinícius insistiu em compartilhar deste momento...

Soneto a quatro-mãos



Tudo de amor que existe em mim foi dado

Tudo que fala em mim de amor foi dito

Do nada em mim o amor fez o infinito

Que por muito tornou-me escravizado.



Tão pródigo de amor fiquei coitado

Tão fácil para amar fiquei proscrito

Cada voto que fiz ergueu-se em grito

Contra o meu próprio dar demasiado.



Tenho dado de amor mais que coubesse

Nesse meu pobre coração humano

Desse eterno amor meu antes não desse.


Pois se por tanto dar me fiz engano

Melhor fora que desse e recebesse

Para viver da vida o amor sem dano.



Vinicius de Moraes / Paulo Mendes Campos

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O cantor, o poeta e a interprete…

Domingo, nem intenção de sair de casa eu tinha, mas rolou um programa que me interessou muito e fui conhecer o bar “La Reina”, fica na rua Heitor Penteado, onde se apresentou um artista muito bom, ”Dannilu”…exótico, versátil…ele é cantor, ator, ilustrador, escritor e diretor de teatro…um mix completo de talentos…com uma voz impecável, faz a gente chorar e também rir de tanta emoção…ele tem um dom e uma abilidade com a voz, que poucas pessoas tem… é uma ótima pessoa e um bom papo…gosto de conhecer novos talentos…

Falando em talentos, encontrei um texto novo de alguém que escreve (que chamo de “o poeta”), em uma publicação que eu ainda não conhecia…e lá estava ele com mais uma de suas histórias geniais…envolve a gente da primeira até a última linha e quando acabo de ler o texto, me sinto íntima do poeta…ele me faz tão bem…adorei o personagem viajante…

Depois, encontrei Cássia Eller cantando “Non, Je Ne Regrete Rien”, eu conhecia este clássico da música francesa com Edith Piaf , mas a interpretação de Cássia é excepcional...pega na alma...fiquei ouvindo...curtindo...e aproveitando este momento...desejando muita sorte aos novos talentos...

Apesar de não falar francês, amo o som das palavras...adoraria falar francês, preciso pensar nisso... se eu gosto, porque não estudo? Deveria! Algumas vezes eu me toco de umas coisas...Sou meio RL (raciocínio lento)...ops...Algo me deixa assim, voadora, sonhadora...

O post hoje é seu Cássia...no céu, no sol, no mar....e na (Meia Lua...


Cássia Eller
Cássia Rejane Eller (Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1962–Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2001) foi uma cantora e violonista do rock brasileiro dos anos noventa. Caracterizada por sua voz grave e pelo seu ecletismo musical, interpretou canções de grandes compositores do rock brasileiro, como Cazuza e Renato Russo, além de artistas da MPB como Caetano Veloso e Chico Buarque, passando pelo pop de Nando Reis e o incomum de Arrigo Barnabé e Wally Salomão, até sambas de Riachão e rocks clássicos de Jimi Hendrix, Mutantes, Beatles e Nirvana.

Teve uma trajetória musical bastante variada, porém curta, com algo em torno de dez álbuns próprios no decorrer de 12 anos de carreira. Com uma presença de palco bastante intensa, Cássia Eller assumia a sua preferência por álbuns gravados ao vivo e era constantemente convidada para participações especiais e interpretações encomendadas.

Outra característica importante é o fato de ela ter composto apenas duas canções das que gravou — Eles e O Marginal —, ou seja, assumindo uma postura de intérprete declarada. Vale lembrar que ela chegou a gravar dois álbuns em homenagem a Cazuza.
Wikipédia

Non, Je Ne Regrete Rien
Cássia Eller

Non, rien de rien
Non, je ne regrette rien
Ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal
Tout ça m'est bien égal
Non, rien de rien
Non, je ne regrette rien
C'est payé, balayé, oublié
Je me fous du passé
Avec mes souvenirs
J'ai allumé le feu
Mes chagrins, mes plaisirs
Je n'ai plus besoin d'eux
Balayés mes amours
Avec leurs trémolos
Balayés pour toujours
Je repars à zéro
Non, rien de rien
Non, je ne regrette rien
Ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal
Tout ça m'est bien égal
Non, rien de rien
Non, je ne regrette rien
Car ma vie
Car mes joies
Aujourd'hui
Ça commence avec toi...


Não, de jeito nenhum (tradução)
Cássia Eller

Não, de jeito nenhum
Não, eu não me arrependo de nada
Nem o bem que me fizeram, nem o mal
Tudo me parece igual
Não, de jeito nenhum
Não, eu não me arrependo de nada
Está pago, varrido, esquecido
Eu estou farta do passado
Com minhas lembranças, eu alimentei o fogo
Eu não preciso mais deles
Varri meus amores
Junto a seus aborrecimentos
Varri por todo dia
Eu volto ao zero
Não, de jeito nenhum
Não, eu não me arrependo de nada
Nem o bem que me fizeram, nem o mal
Tudo me parece igual
Não, de jeito nenhum
Não, eu não me arrependo de nada
Minha vida
Minhas jóias
Hoje
Começa com você

Endereço do video
(NON, JE NE REGRETTE RIEN Cássia Eller – Acústico)

http://www.youtube.com/watch?v=wB8ilnhoadI

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Rumo as estrelas…

Fechar e abrir os olhos por várias vezes seguidas, é o que fiz durante todo o dia para aliviar o inchaço ao redor deles…
Eu comentei em um post anterior, sobre uma amiga que estava vivendo seus últimos momentos em um hospital…pois bem…ela se foi …
Partiu para recomeçar…eu acredito e só vejo sentido assim…
O que posso eu dizer sobre a partida…posso dizer alguma coisa por experiência…a partida é um início para o desprendimento…é a compreenção da individualidade…é saber respeitar o momento do outro e o nosso próprio…é procurar não esquecer…é sentir sem sofrer, pois nada melhor que o tempo…o tempo…amigo…ele nos conforta pois seguimos em frente…não tem saída…e nada pode ser modificado a não ser pelo tempo…o tempo…tempo…tempo…tempo…
Silvana, deixou marcas de sua luta pela a vida, de sua alegria e de sua tristeza…a vida lhe deu mais tempo para que isso fosse possível…e foi…
Hoje…deixo aqui o meu amor para quem sabia amar, lutar e se dar para a vida mesmo partindo para as estrelas onde vai continuar brilhando sempre…*-*


PRESENÇA
É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas,
teu perfil exato e que, apenas, levemente, o vento
das horas ponha um frêmito em teus cabelos...
É preciso que a tua ausência trescale
sutilmente, no ar, a trevo machucado,
as folhas de alecrim desde há muito guardadas
não se sabe por quem nalgum móvel antigo...
Mas é preciso, também, que seja como abrir uma janela
e respirar-te, azul e luminosa, no ar.
É preciso a saudade para eu sentir
como sinto - em mim - a presença misteriosa da vida...
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato...
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te.
Mario Quintana

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Diz Que Fui Por Aí...

Hoje, mais do que nunca, valorizo o que me acrescenta...o que me faz ser útil...e me deixa feliz...
Passei uma semaninha do cão, mas hoje…hoje foi diferente…aquele brilho voltou…alguma coisa provocou isso…e eu sei o que foi…me fez bem…se eu pudesse eu diria o quanto me faz bem…eu não me importo com o amanhã…mas me importo com o hoje…
Ao som de Fernanda Takai…vou dizendo boa noite, até amanhã…e o dia vai ser bom pelo que sei...*-*


Diz Que Fui Por Aí
Fernanda Takai
Zé Keti e Hortencio Rocha
Se alguém perguntar por mim
Diz que eu fui por aí
Levando o violão
Debaixo do braço
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
Se houver motivo
É mais um samba qu'eu faço
E se quiserem saber se volto
Diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim

Eu tenho meu violão
Pra me acompanhar
Tenho muitos amigos,
Eu sou popular
E tenho a madrugada
Como companheira
A saudade me dói
No meu peito me rói
Eu estou na cidade, estou na favela
Eu estou por aí
Sempre pensando nela

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

I can't take my eyes of you

No caminho de casa, já bem tarde, acabei ouvindo no rádio The Blower's Daughter, do filme "Closer" e como já fiz um post do filme, também é honesto dar um post da música...afinal foi ela que me troxe para casa tão tarde da noite...

The Blower's Daughter
Damien Rice

And so it is
E então é isso

Just like you said it would be
Justo como você disse que seria

Life goes easy on me
A vida é fácil pra mim

Most of the time
Na maior parte do tempo

And so it is
E então é isso

The shorter story
A breve história

No love, no glory
Sem amor, sem glória

No hero in her sky
Sem herói no céu dela

I can't take my eyes of you
Não consigo tirar meus olhos de você

I can't take my eyes...
Não consigo tirar meus olhos...

And so it is
E então é isso

Just like you said it should be
Justo como você disse que deveria ser

We'll both forget the breeze
Nós dois vamos esquecer a brisa

Most of the time
Na maior parte do tempo

And so it is
E então é isso

The colder water
A água mais fria

The blower's daughter
A filha do fanfarrão

The pupil in denial
A pupila em negação


I can't take my eyes of you
Não consigo tirar meus olhos de você

I can't take my eyes...
Não consigo tirar meus olhos...

Did I say that I loathe you?
Eu disse que te detestava?

Did I say that I want to
Eu disse que eu queria

Leave it all behind?
Deixar isso tudo para trás?

I can't take my mind of you
Não consigo parar de pensar em você

I can't take my mind of you
Não consigo parar de pensar em você

I can't take my mind of you
Não consigo parar de pensar em você

I can't take my mind of you
Não consigo parar de pensar em você

I can't take my mind of you
Não consigo parar de pensar em você

I can't take my mind...
Não consigo parar de pensar...

My mind...my mind...
Pensar... Pensar...
'Til I find somebody new
Até eu encontrar um novo alguém

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

VERBO SER

Dia aparentemente tranquilo...
Pelo meio da tarde o mundo caiu...
Recebi um e-mail comunicando o estado grave de uma amiga que está no hospital...estado muito sério...
Assim que coloquei meus olhos na mensagem…bateu lá no fundo do peito...uma pessoa nova, com tanta vontade de viver…lutando pela vida…chorei…por ela, por todos que a amam e por mim mesma…
…e no meio do expediente tive que engolir a seco…retomar a postura para que as coisas continuem...
O tempo foi passando e eu não percebi...ou percebi e não dei atenção...o fato é que hoje estamos aqui...amanhã…quem sabe...

Sil…seja tomada pelo amor que todos temos por vc.



VERBO SER

Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Alguém viu a lua esta noite?

Alguém viu a lua esta noite?
Linda como ela só, vento gelado e ela quase cheia iluminando todo o céu…com sorte, algumas pessoas como eu viram a lua…brilhando esta noite…

A lua cheia me trouxe alguns textos que tenho lido quando rodo por ai…lembrei de um que fala sobre a criação do mundo, um texto rico, inteligente e com um toque de humor…delicia…perfeito! Daria um post dele aqui, talvez um dia…o autor escreve seus textos com uma simplicidade e autênticidade incríveis, ganha a gente…ele é muito bom com as palavras escritas…já li muito dos seus textos por ai...ele tem várias moradias, difícil escolher a leitura...a vida real é muito boa com estes textos...
...tem um outro autor, o das teorias, que também gosto muito, às vezes o texto é sério e muito bom nas suas análises e outras bem divertido…dou risadas sozinha…dois talentos que conheci aqui nas minhas noitadas coloridas…

Isso tudo porque estou em fechamento…rs…parece que não tenho mais nada para fazer, mas com tudo o que tenho feito, ainda sobra tempo para dar um pulinho aqui…
Hoje, como não tenho a origem do mundo…o post vai para dois poemas de Pablo Neruda que também aprecio e gosto muito pelo seu romantismo…um deles está no alto junto a (cmoon, o outro vem agora…uma ótima lua para todos…*-*


O teu riso


Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.


Pablo Neruda

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O Lirismo de Cora...

O que seria de mim sem os poetas?
Amo a poesia…amo a sensibilidade dos poetas…amo as vírgulas escritas por eles…assim como amo a música que ilumina a minha alma…
Não vi um dos poetas que admiro tanto, mas achei a ilustre poetiza que me encanta com sua graça…e me coloquei a pensar…

Ela, Cora Coralina, patrimônio de todos nós que amamos a poesia...Mulher de fibra, contadora de histórias reais, de um lirismo sem igual de vida vivida...
Sou apaixonada pela sua simplicidade rica, ela ilumina alguns dias de minha vida em que passeio neste mundo virtual...
Tendo apenas instrução primária e sendo doceira de profissão, nos da sentimentos vivos em suas palavras que pegam lá no coração...
Para quem publicou seu primeiro livro aos 75 anos de idade, se tornou um exemplo do tempo que mostra que sempre há te
mpo de fazer o que se ama...
Ficou famosa principalmente quando suas obras chegaram até as mãos de Carlos Drummond de Andrade, quando ela tinha quase 90 anos de idade. Sua obra se caracteriza pela espontaneidade e pelo retrato que traça do povo do seu Estado, seus costumes e seus sentimentos.
Um exemplo para todos nós... O post hoje é seu Cora, com todas as glórias...*-*


Assim eu vejo a vida
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Cora Coralina


Biografia:
Cora Coralina (Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas), 20/08/1889 — 10/04/1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás. Em 1903 já escrevia poemas sobre seu cotidiano, tendo criado, juntamente com duas amigas, em 1908, o jornal de poemas femininos "A Rosa". Em 1910, seu primeiro conto, "Tragédia na Roça", é publicado no "Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás", já com o pseudônimo de Cora Coralina. Em 1911 conhece o advogado divorciado Cantídio Tolentino Brêtas, com quem foge. Vai para Jaboticabal (SP), onde nascem seus seis filhos: Paraguaçu, Enéias, Cantídio, Jacintha, Ísis e Vicência. Seu marido a proíbe de integrar-se à Semana de Arte Moderna, a convite de Monteiro Lobato, em 1922. Em 1928 muda-se para São Paulo (SP). Em 1934, torna-se vendedora de livros da editora José Olimpio que, em 1965, lança seu primeiro livro, "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais". Em 1976, é lançado "Meu Livro de Cordel", pela editora Cultura Goiana. Em 1980, Carlos Drummond de Andrade, como era de seu feitio, após ler alguns escritos da autora, manda-lhe uma carta elogiando seu trabalho, a qual, ao ser divulgada, desperta o interesse do público leitor e a faz ficar conhecida em todo o Brasil.

Sintam a admiração do poeta, manifestada em carta dirigida a Cora em 1983:

"Minha querida amiga Cora Coralina: Seu "Vintém de Cobre" é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida! Aninha hoje não nos pertence. ( ...)."

Editado pela Universidade Federal de Goiás, em 1983, seu novo livro "Vintém de Cobre - Meias Confissões de Aninha", é muito bem recebido pela crítica e pelos amantes da poesia. Em 1984, torna-se a primeira mulher a receber o Prêmio Juca Pato, como intelectual do ano de 1983. Viveu 96 anos, teve seis filhos, quinze netos e 19 bisnetos, foi doceira e membro efetivo de diversas entidades culturais, tendo recebido o título de doutora "Honoris Causa" pela Universidade Federal de Goiás. No dia 10 de abril de 1985, falece em Goiânia. Seu corpo é velado na Igreja do Rosário, ao lado da Casa Velha da Ponte. "Estórias da Casa Velha da Ponte" é lançado pela Global Editora. Postumamente, foram lançados os livros infantis "Os Meninos Verdes", em 1986, e "A Moeda de Ouro que um Pato Comeu", em 1997, e "O Tesouro da Casa Velha da Ponte", em 1989.
(extraído do livro "Estórias da Casa Velha da Ponte", Global Editora)

***

Ana Lins de Guimarães Peixoto Bretas, nasceu no estado de Goiás (Goiás Velho) em 1889. Filha de Jacinta Luíza do Couto Brandão Peixoto e do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães. Em 25 de novembro de 1911 deixa Goiás indo morar no interior de São Paulo. Volta para Goiás em 1954, depois de 45 anos.

Faleceu em 10 abril de 1985 em Goiânia

Publicou:
Estórias da Casa Velha da Ponte, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, Os Meninos Verdes, Meu Livro de Cordel, O Tesouro da Velha Casa, Becos de Goiás (1977); e Vintém de cobre: meias confissões de Aninha (1983). Além disso, publicou A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu (Infantil) e Cora Coragem Cora Poesia foi sua biografia, escrita por sua filha Vicência Bretas Than.

Fiquei contemplando vários outros poemas de Cora e um deles me tocou pelas lembranças, “Antiguidades”, me fez recordar os tempos de criança onde tudo é tão real e tão mágico… e Chico, cantou “Gente Humilde” para arrematar o lirismo de hoje…

Gente Humilde
Chico Buarque

Há certos dias
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim,
Todo o meu peito se apertar
Porque parece,
Que acontece de repente,
Como um desejo,
De eu viver sem me notar...
Igual a como,
Quando eu passo no subúrbio,
E muito bem,
Vindo de trem, de algum lugar,
E aí me dá,
Uma inveja dessa gente,
Que vai em frente,
Sem nem ter com quem contar.
São casas simples,
Com cadeiras na calçada,
E na fachada,
Escrito em cima, que é um lar!
Pela varanda,
Flores simples e baldias,
Como a alegria
De não ter como lutar.
E eu que não creio,
Peço a Deus, por minha gente,
É gente humilde,
Que vontade de chorar...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A tristeza é tão ruim assim?

"A felicidade é benéfica para o corpo, mas é a tristeza que desenvolve os poderes da mente."
[Maurice Proust]

Dia desses, estava eu conversando com amigos sobre o que nos deixa tão tristes, porque tem dias que ficamos tão melancólicos…é interessante como para cada um de nós a tristeza pega de um jeito.
Tem gente que gosta de estar triste…outros são mais criativos quando estão tristes…a quem valorize tanto a triteza como sendo algo ruim que acabam sempre tristes…tem pessoas que são tão pessimistas que vivem lendo, ouvindo e convivendo com as desgraças do mundo, alimentando suas tristezas que as vezes levam a depressão.
Nesta conversa “cabeça”…rs…tomei uma certa conciência sobre o sentimento de tristeza e cheguei a uma conclusão: para mim a tristeza é benéfica e não ruim… talvez porque tenho a facilidade de ver as coisas boas do mundo quando estou conectada a ela.

Os grandes pensadores, poetas, escritores, pintores, músicos…se revelam em seus melhores trabalhos, quando estão melancólicos, tristes e por vezes até deprimidos.

O post de hoje vai para a tristeza, quer dizer, o lado bom da tristeza…

ela me faz descobrir sentimentos profundos escondidos em mim mesma, me faz ponderar nos motivos, nas intenções e nos interesses…
Não sou nenhuma estudiosa, ou ex-perte no assunto, apenas gosto de compreender as coisas da vida…então, não veja a minha tristeza como verdade, mas procure respostas para a sua própria tristeza…afinal ela é só sua…

A seguir deixo algumas definições sobre o sentimento de “Tristeza”, e uma entrevista que encontrei da revista Época com o sociólogo Americano Allan V. Horwitz, escritor do “The loss of Sadness”, (A Perda da Tristeza). *-*


Definição de Tristeza:
1 Qualidade ou estado de triste; estado afetivo caracterizado pela falta de alegria, pela melancolia
2 Caráter do que desperta esse estado
Ex.: daquela noite ficou marcada em sua alma
3 Falta de alento; desânimo, desalento, esmorecimento
4 Momento em que preva
5 Falta de alegria; melancolia.
6 Abatimento, consternação.
7 Aspecto de quem revela aflição; mágoa, estado de melancolia, de desânimo, de aflição

Tristeza
É um sentimento humano que expressa desânimo ou frustração em relação a alguém ou algo. É o oposto da alegria. A tristeza pode causar reações físicas como depressão nervosa, choro e insônia.

A tristeza pode ser originada da perda de algo ou de alguém que se tinha de muito valor; esta emoção pode ser potencializada se aquele que sofre de tristeza passa a acreditar que poderia ter feito algo para recuperar ou evitar a perda, mesmo que este algo a fazer seja na prática impossível de se concretizar, e independe da vontade do triste.

É comum a tristeza ser descrita como algo amargo, ou como uma dor, ou como sentimento de incapacidade, ou ainda como algo escuro (trevas).

A tristeza pode ser a consequência de emoções como o egoísmo, a insegurança, a baixa auto-estima, a inveja e a desilusão. São emoções que, quando não são tratadas logo, podem terminar gerando tristeza, ou em casos extremos a depressão nervosa.

Não apenas sintomas psicológicos são resultantes da tristeza. Em casos de angústia prolongada o indivíduo pode passar a apresentar sintomas de hipertensão, problemas de pele e a queda e o embranquecimento precoce dos cabelos. Também o coração pode ficar fisicamente comprometido podendo levar a vítima a quadros graves: arritmia, ataque cardíaco, dentre outros problemas. A tristeza pode vir de fora para dentro; quando é gerada por elementos que circundam o indivíduo; ou de dentro para fora; quando simplesmente surge por uma inadaptação do indivíduo ao meio.
Wikipédia.

Sociólogo americano diz que a psiquiatria transformou um sentimento normal em um problema médico
A revista Época fez uma entrevista com o sociólogo americano Allan V. Horwitz, escritor do "The Loss of Sadness: how Psychiatry Transformed Normal Sorrow into Depressive Disorder" (A Perda da Tristeza: como a Psiquiatria Transformou a Tristeza Comum em Desordem Depressiva)

ENTREVISTA

ÉPOCA – O que significa a “perda da tristeza” que dá nome ao livro?
Allan V. Horwitz – Tristeza é a resposta normal a perdas que sofremos na vida. Agora se tornou comum chamá-la de “depressão”. Algo normal foi transformado em doença. A cultura dos antidepressivos transformou em doença dificuldades que fazem parte da vida.

ÉPOCA – Que sintomas caracterizam a tristeza e a depressão?
Horwitz – Segundo o manual de diagnósticos da psiquiatria (DSM-4), se 5 sintomas de uma lista de 9 durarem mais de 2 semanas, os médicos dizem que há depressão. São eles: perda do humor; perda de interesse por atividades prazerosas; ganho de peso ou perda de apetite; insônia ou excesso de sono; agitação ou apatia; cansaço; sentimento de culpa e baixa auto-estima; dificuldade de concentração e de decisão; pensamentos recorrentes sobre morte ou tentativa de suicídio.

ÉPOCA – Então, qual é a diferença entre tristeza e depressão?
Horwitz –Ficamos naturalmente tristes pelas perdas do dia-a-dia, como de um relacionamento amoroso, de um emprego, de uma notícia de que seu estado de saúde não é bom. Ou quando há condições estressantes – como a pobreza – ou relações sociais em que se sofrem abusos, como os de poder. São situações ruins, mas sofrê-las não significa que algo esteja errado. É diferente da depressão, que surge sem razão específica. Não precisa ter acontecido algo terrível para surgir a depressão, que tem características biológicas. Ainda assim, a maior diferença não é o que acontece no cérebro. É o que ocorre dentro do contexto social. É dar à tristeza o ar de doença.

ÉPOCA – Depois de quanto tempo a tristeza passa a ser um quadro preocupante?
Horwitz – Não existe uma linha divisória definida. Podemos dizer que se uma tristeza dura mais de dois meses algo pode estar errado. Mas não significa que não tenha solução. O que importa é que estão tratando quem levou um fora do namorado e não consegue se concentrar, dormir ou comer direito da mesma maneira que a alguém com sintomas que persistem por longos períodos. Ficar na fossa quando um namoro acaba é a resposta natural a um estresse, e não um distúrbio mental.

ÉPOCA – A tristeza pode ser boa? O que podemos aprender com ela?
Horwitz – Uma situação dolorosa nunca é boa. A tristeza que envolve a perda pela morte de alguém que foi importante para nós é dura e custa a passar. Por outro lado, a perda do emprego e o fim de um relacionamento amoroso são circunstâncias que nos fazem parar para pensar. Revemos defeitos, analisamos conseqüências de nossos atos. Isso ajuda a encontrar equilíbrio na hora de começar de novo. A pessoa ganha maturidade.

ÉPOCA – Como superar as fases mais complicadas?
Horwitz – O melhor a fazer é conversar com pessoas próximas. Falar com amigos e parentes. Procurar o apoio de quem nos conhece é o remédio ideal. A terapia também pode ajudar. Especialmente nos casos em que a tristeza se prolonga.

Fonte: Revista Época

domingo, 17 de fevereiro de 2008

O Silêncio das Estrelas

Rodei por ai…mergulhada no silêncio das horas…muitas coisas legais foram vistas e revistas por mim…

Uma delas foi este site, http://www.casadosilencio.com.br/, é voltado para as pessoas com deficiência auditiva. Se alguém se interessar…ganhou um post.

No caminho, ainda rodando…como a Lua mudando de fase…encontrei Vinícius de Moraes…e o poema do alto é dele…

Como eu tenho uma afinidade grande com o silêncio das palavras, e adoro as letras escritas... (sinto falta de ler um texto escrito a mão, onde a emoção das palavras se manifestam pelo tremor delas...uma carta...quanto tempo não leio uma carta personalizada com a tinta da caneta)...mas gosto das virtuais tb...então...deixo aqui o meu silêncio…
…ouvinnnnndo… “O Silêncio das Estrelas”. de Lenine…e finalizando este passeio virtual com o poeta Mario Quintana, que recitou “O Silêncio”…em silêncio…*-*


Casa da Cultura do Silêncio
Nos últimos anos, a sociedade tem cobrado de si mesma e da classe empresarial a questão da "Responsabilidade Social". Nós optamos por assumir a nossa e, através de muito trabalho, tornamo-nos uma instituição de referência em contribuir para a integração e igualdade de direitos dos portadores de necessidades especiais, em particular, os surdos, sendo o nosso principal objetivo atender o público surdo, seus familiares e difundir a cultura surda na sociedade, fazendo a Língua de Sinais conhecida.

Por este motivo, em março de 1999 foi fundada a Casa de Cultura do Silêncio pelas irmãs Tâny Mary e Diane Alice, filhas, netas e sobrinhas de surdos.

A Casa de Cultura do Silêncio foi criada para que os surdos no Brasil pudessem ter a sua disposição atendimentos que são considerados essenciais a todos os cidadãos, surdos ou ouvintes. E, ainda, que tenham todos os seus direitos, já assegurados pela constituição e demais leis pertinentes ao portador de necessidades especiais, plenamente respeitados.

Diferentemente da visão patológica do surdo (uma pessoa com deficiência auditiva), vemos o surdo como ele realmente é: um ser humano completo, que como qualquer pessoa possui limitações e que é capaz de superá-las.

O SILÊNCIO
Convivência entre o poeta e o leitor, só no silêncio da leitura a sós. A sós, os dois. Isto é, livro e leitor. Este não quer saber de terceiros, n ão quer que interpretem, que cantem, que dancem um poema. O verdadeiro amador de poemas ama em silêncio...
Mario Quintana - A vaca e o hipogrifo

O Silêncio das Estrelas
Lenine

Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal

E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?

Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais...
Afinal, como estrelas que brilham em paz, em paz...

Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal

Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais...

sábado, 16 de fevereiro de 2008

"CARETAS"

Chega de lamúria...e vamos as caretas!
Caretas sim...aquelas que a gente faz o dia inteiro e não percebe...caretas que fazem parte da gente...

Explicando:
Careta (o diminutivo de cara, rosto, face) é um conjunto de expressões faciais com objetivo de provocar o riso em quem as vê. São incontáveis as formas de se fazer caretas: esticando os lábios, arreganhando os dentes e os olhos franzindo a testa, inflando as bochechas, etc. As caretas antigamente eram muito mal vistas, pois eram consideradas desrespeito contra os mais velhos, normalmente alvo de tais expressões, feitas por crianças mal-criadas. Muitos atores e piadistas se notabilizaram pela reputação de careteiros: Jim Carrey
[Wikipédia]

O post é o seguinte:
Tudo começou quando virei com o carro em uma esquina perto de casa.
Um homem bem apanhado foi se virar para espiar sei lá o que e deu uma baita olhada para o chão, eu não pude deixar de perceber sua expressão. O rosto ficou completamente enrugado com os olhos estálados...ele nem se deu conta da careta terrível que tinha acabado de fazer e retomou a postura...
Daí pra frente, comecei a reparar nas caretas que fazemos durante o dia, deu para fazer uma lista delas:
- A dona, que atravessa a rua e os olhos que quase saltam-lhe a face...
- O homem que pisca os olhos sem parar...
- A mulher que lança um olhar sensual para o homem que passa do seu lado, vira o pescoço, faz cara de quero mais e fecha os olhinhos...em seguida, a erguida de sombrancelhas do alvo e a cara de satisfação dele, enrugando a testa ao reparar que está sendo paquerado...
- O homem falando no celular, cada palavra uma torcida de nariz, o rosto que não para quieto e as sombrancelhas que vão para cima e para baixo...este estava muito engraçado...

Alguns colégas de trabalho ao se concentrarem na tela do computador, fazem caretas de todos os tipos, vou colocar apenas algumas que são rotineiras e que na surdina acabo dando risada por dentro...é divertido vai...
- Um deles fica com expressão de riso e olhos franzidos o tempo todo em que escreve...
- Outro que estála os olhos...
- O que fica com cara de sono o tempo todo...às vezes me incluo nesta categoria de caretas...
- O que torce a boca enquanto escreve...
- O que morde a língua...
- O que não pisca e nem muda a expressão (esté é incrível, passa horas do mesmo jeito)...
- O que dorme na frente do micro, (dorme mesmo, a boca fica aberta e a cabeça cai), várias pessoas já viram esta cena, só falta roncar...
...sem falar de mim, que acabei reparando o quanto torço a boca e errugo a testa durante o dia... Cada um me faz rir por dentro de formas diferentes...é muito bom vc olhar para as pessoas nesta situação e elas nem se darem conta de quanto estão engraçadas...principalmente no trabalho.

A careta que mais me chamou a atenção de todas nesta semana, foi a do homenzinho na Paulista...aquele que fica com os chinelinhos na mão e juelheiras para se locomover (ele tem defeito nos pés), está sempre com um sorriso nos lábios...esta foi a melhor careta!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Um novo tempo

O poeta apareceu...é bom ler os seus textos...da um colorido diferente. *-*

Acho que me tornei uma pessoa exigente de mais com as coisas boas da vida, me vejo muito atuante e séria...não sou nada disso, estou me conhecendo melhor aqui no blog...uma perfeita criança crescida que gosta de amigos e acredita no amor...é isso!

Aí, vejo como é difícil para algumas pessoas deixarem outras serem o que são... é tão legal vc poder ver a pessoa do jeito que ela é, seja como ela como for... o difícil, é encarar como minha avó dizia, "Por fora bela viola, por dentro pão bolorento", ...massss...tem gente que prefere assim...
De quarta para quinta-feira, ouvi 3 vezes a frase: vc é estranha...
Agora vai o melhor deste comentário — ADOREI!

Para mim, ser estranha, esquisita...sei lá o que... é ser "DIFERENTE".
Quer coisa melhor do que ser diferente, não fazer parte do IGUAL, a palavra é boa, mas o seu sentimento na aplicação não, coloca tudo a perder...vc não tem escolha e fica com o que é IGUAL, tem gente que gosta...EU NÃO!
Por isso sofro nas minhas escolhas, por que são diferentes...fazem valer a pena...
E Ivan se manifestou cantando aqui...me deu um novo tempo (diferente de tudo o que já vivi).

Novo Tempo
Ivan Lins

No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

In My Life

Problemas… tomaram conta desta quarta-feira.
Coisas que acontecem na vida e só nós mesmos podemos resolver…
Nenhum amigo…ninguém pode ajudar!
Mas um dia ruim não é definitivo e muito menos eterno…
Eu sou a minha pior e melhor companheira e amiga…
A pior, porque quando me deparo com um problemão,
vou até o fundo do poço;

A melhor, porque sempre estou disposta a superar o que não está bem…
A maior ajuda vem de poder contar comigo pro que der e vier.
Lógico que procuro algum tipo de recurso para que isso aconteça, não fico de braços cruzados…e aqui estou…surpresa por estar blogando, só hoje, a música “In My Life” dos Beatles que eu amo tanto…
Agora, mais do que nunca, entendo porque tudo tem o seu tempo certo para acontecer…
E som na caixa…


The Beatles - In My Life
John Lennon e Paul Mc Cartney
There are places I remember
All my life though some have changed
Some forever not for better
Some have gone and some remain

All these places have their moments
With lovers and friends I still can recall
Some are dead and some are living
In my life I've loved them all

But of all these friends and lovers
There is no one compared with you
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new

Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more

Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more

In my life I love you more...

The Beatles - In My Life (tradução)

Há lugares de que me lembro
Toda minha vida, apesar de alguns terem mudado
Alguns para sempre, não para melhor
Alguns se foram, e alguns permanecem

Todos esses lugares tem seus momentos
Com amigos e amores, eu ainda me lembro
Alguns estão mortos e alguns ainda vivem
Em minha vida, eu amei todos eles

Mas de todos esses amigos e amores
Não tem nenhum que se compare a você
E essas memórias perdem o sentido
Quando eu penso no amor como algo novo

Apesar de saber que nunca vou perder o amor
Pelas pessoas e coisas que vieram antes
Eu sei que sempre vou parar e pensar neles
Em minha vida, te amo mais

Apesar de saber que nunca vou perder o amor
Pelas pessoas e coisas que vieram antes
Eu sei que sempre vou parar e pensar neles
Em minha vida, te amo mais

Em minha vida, te amo mais

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Mensagem no ar...

Hoje...
...fiquei com a sensação de ter esquecido algo...
Talvez, pelo esforço do dia...disfarçando eu vou levando...
Aí, bateu a saudade de alguém que escreve...
E Herbert Vianna, esta pessoa que eu tanto gosto, se apresentou a caminho de casa…
e me fez pensar...


Mensagem de Amor
Os Paralamas Do Sucesso
Composição: Herbert Vianna


Os livros na estante
Já não tem mais
Tanta importância
Do muito que eu li
Do pouco que eu sei
Nada me resta

A não ser
A vontade de te encontrar
E o motivo eu ja nem sei
Nem que seja só para estar
Ao teu lado só pra ler
No teu rosto
Uma mensagem de amor

A noite eu me deito
Então escuto
A mensagem no ar
Tambores runfando
Eu ja não tenho
Nada pra te dar

A não ser
A vontade de te encontrar
E o motivo eu ja nem sei
Nem que seja só para estar
Ao teu lado só pra ver
No teu rosto
Uma mensagem de amor

No céu estrelado
Eu me perco
Com os pés na terra
Vagando entre os astros
Nada me move
Nem me faz parar

A não ser
A vontade de te encontrar
E o motivo eu ja nem sei
Nem que seja só para estar
Ao teu lado só pra ler
No teu rosto
Uma mensagem de amor

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

"A_TRA_ÇÃO"

O texto abaixo, é de um blog que visitei.
Gostei da forma como ela (que assina como amiga oculta), trata a questão, atração e sedução.
Cada vez mais, me coloco na sede do "saber"...do "conhecer"...do me conhecer...de admirar pessoas que sentem e colocam este sentir a disposição de todos...e me surpreendo com tanta gente bacana que tem nesse mundo afora, cabeças interessantes, gente que se deixa viver...tudo bem, que é mais fácil colocando no papel...

Acho que todos temos um porém que incomada...às vezes me pego fugindo... de algo que realmente tem importância, tem valor real... como o "diabo foge da cruz"...uma covarde....rs*

Como eu sou refém das minhas próprias atitudes (já dito aqui antes), vou sempre ao encontro de quem tem algo de bom para dizer e me calo ainda mais, diante de tanta coisa boa em que posso admirar e aprender...quem sabe, até, colocar em prática...

Me calo, porque reflito e acabo deixando falar ainda mais alto ao coração...como diz Lulu Santos.

Então giro por ai...

ATRAÇÃO/ SEDUÇÃO
Me chamaram de sedutor. Gostei.Sedução é atração. Krsna significa "todo atrativo". Silvio Santos é um sedutor, alta atratividade. Jesus é um sedutor. Osho então, nem se fala ! Acham que sedução só tem a ver com sexualidade, com sexo. Enganam-se, reprimem-se. Atração é magnetismo. Carisma. Carisma vem do grego (charis) graça. A beleza, a poesia, o amor, o poder, seduzem e atraem. Os 12 passos de AA são um programa de Atração.Temos que seduzir, atrair e não promover.Graças ao Gohonzon, Deus, Buda, Krsna, a Física Quântica.... Charis, Graças ao " não interessa o nome mas é realidade", todos somos sedutores, pois, como diz no Bhagavad Gita, temos Deus, Krsna, Atratividade no coração. Pra seduzir temos que ser seduzidos. Seduzidos por um por do sol, por um beijo, pela beleza, pela poesia, pela arte, pela loucura, pela alegria, pela sobriedade. Para seduzir e ser seduzido temos que ter coragem de nos relacionar, de mergulhar e nos aprofundar. Buda foi meditar, quando foi seduzido pelo nirvana, por "atingir" o samadhi, mas só quando se entregou, quando deixou ir, quando relaxou e saiu do controle, é que se iluminou.Seja seduzido pelo Agora. O Agora faz parte de todo o universo. Não confunda o Agora com o momento presente. O momento presente é só seu. O Agora é do Universo ! Seja Total, seja seduzido e se entregue a Vida. Confie. Mergulhe fundo com coragem e profundidade. Viva a sedução ! Rey Biannchi" eu não estou dizendo pra vc acreditar, estou dizendo pra confiar ... Esta é a diferença entre crença e confiança : a crença vem de fora, a confiança vem de dentro.... Por onde começar ? Confie na sua dúvida. É assim que surge a confiança .. Não acredite em Deus, na alma, não acredite na vida após a morte. Confie na sua dúvida e imediatamente um conversão se inicia. A confiança é uma força tão poderosa que, mesmo que vc confie na sua dúvida, terá trazido luz para dentro de si. E a dúvida é como a escuridão. Basta uma pequena confiança na dúvida para que ela comece a mudar o seu mundo interior, a sua paisagem interior. E pergunte ! porque tem medo de perguntar ? questione, questione todos os budas, questione a mim, porque, se existe uma verdade, ela não tem medo do seu questionamento. Se os Budas são verdadeiros, então eles são de fato; vc não precisa acreditar neles. Continue duvidando deles, e mesmo assim, um dia vc verá a confiança surgir."quando vc duvida até o fim, até o mais lógico dos fins, vc acaba se deparando com a verdade.
http://amigosdaotaepoesia.blogspot.com/2007/12/atrao-seduo.html

E girando por aí, os Titãs vieram ao meu encontro...

Epitáfio
Titãs
Composição: Sérgio Britto


Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Doce limonada…

Depois da saudade…post anterior… Com uma certa melancolia, (a do bem, aquela que chega só para se deixar curtir), que tomou conta do meu fim de semana, decedi neste final de domingo buscar um refresco para minha alma, mesmo que tenha uma dose de limão…eu gosto de uma boa limonada…refresca e nos faz pensar… Encontrei uma cantora muito interessante, “Dusty Springfield”, ela tem uma interpretação deliciosa de se ouvir, acabei baixando várias músicas e descobri que conheço a grande maioria, só que não com ela…eee… o suco ficou tão doce que precisei compartilhar aqui com mais um post…*-*

Dusty Springfield (16 de abril de 1939 – 2 de março de 1999) foi uma cantora britânica, considerada por muitos como uma das melhores intérpretes brancas de soul de todos os tempos. Ela nasceu em Hampstead, Londres, batizada de Mary Isabel Catherine Bernadette O'Brien.

Sua época de maior sucesso foi nos anos 60. Dusty morreu de câncer em 1999, e dez dias depois de sua morte ela foi incluída no Hall da Fama do Rock and Roll. Ganhou o prêmio "cashbox" como melhor cantora do ano em 1966.

Uma lista das músicas mais conhecidas e ouvidas:

1. You Don't Have To Say You Love Me
2. Take Another Little Piece Of My Heart
3. Son Of A Preacher Man
4. La Bamba
5. The Look Of Love
6. Little By Little
7. You've Got A Friend
8. I Am Your Child
9. Beautiful Soul
10. Something In Your Eyes
11. Never Love Again
12. I Close My Eyes And Count To Ten
13. Wishin' And Hopin'
14. Baby Don't You Know?
15. Sunny
16. Am I The Same Girl?
17. They Long To Be Close To You
18. Angels
19. What Have I Done To Deserve This
20. I Want To Be A Free Girl

Acabei traduzindo a música "The Look Of Love...(sorry, tradução qualquer nota, o melhor que pude fazer)... mas da para entender a letra.


The Look Of Love
Dusty Springfield

The look of love
Is in your eyes
The look your smile can't disguise
The look of love
Is saying so much more
Than just words could ever say
And what my heart has heard
Well it takes my breath away

A aparência do amor
Está nos seus olhos
O jeito do seu sorriso que não pode disfarçar
A aparência do amor
Está dizendo muito mais
Então apenas palavras podiam sempre dizer
E dizer o que meu coração tem ouvido
Bem isto tira a minha respiração

I can hardly wait to hold you
Feel my arms around you
How long I have waited
Waited just to love you
Now that I have found you

Dificilmente eu posso esperar para te abraçar
Sentir meus braços ao seus redor
Quanto tempo eu tenho esperado
Esperei apenas para te amar
Agora que eu te achei

You've got the look of love
It's on your face
A look that time can't erase
Be mine tonight
Let this be just the start
Of so many nights like this
Let's take a lover's vow
And then seal it with a kiss

Você ficou com a aparência do amor
Está na sua face
A aparência que o tempo não pode apagar
Seja meu hoje
Deixe isso ser apenas o começo
De muitas noites iguais a esta
Vamos ter uma promessa de amantes
E então navegue com um beijo

I can hardly wait to hold you
Feel my arms around you
How long I have waited
Waited just to love you
Now that I have found you
Don't ever go

Dificilmente eu posso esperar para te abraçar
Sentir meus braços ao seu redor
Quanto tempo eu tenho esperado
Esperei apenas para te amar
Agora que eu te achei
Não se va

I can hardly wait to hold you
Feel my arms around you
How long I have waited
Waited just to love you
Now that I have found you
Don't ever go
Don't ever go
I love you so

Dificilmente eu posso esperar para te abraçar
Sentir meus braços ao seu redor
Quanto tempo eu tenho esperado
Esperei apenas para te amar
Agora que eu te achei
Não se va
Não se va
Eu te amo tanto

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Sintomas de Saudade...

No meu paraíso secreto, me coloco sobre a saudade…a melancolia causada pela lembrança de coisas que se foram e outras que estão mais presentes do que nunca …e a saudade…minha companheira de hoje, ganha um post aqui! *-*

Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".

Diz a lenda que foi cunhada na época dos Descobrimentos e no Brasil colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim "solitáte", solidão.

Saudade é uma espécie de lembrança nostálgica, lembrança carinhosa de um bem especial que está ausente, acompanhado de um desejo de revê-lo ou possuí-lo. Uma única palavra para designar todas as mudanças desse sentimento é quase exclusividade do vocabulário da língua portuguesa em relação às línguas românicas; há mesmo um mito de que seja intraduzível. Porém, assim não acontece no que diz respeito à língua romena, em que existe a palavra "dor", correspondente semântico perfeito da "saudade" portuguesa (em romeno, a palavra portuguesa "dor" traduz-se por "durere"). Em galego existe a mesma palavra saudade, por vezes na variante soidade; os galegos também usam a palavra morriña ou morrinha com um significado parcialmente coincidente. Em crioulo cabo-verdiano existe a palavra sodade ou sodadi, diretamente derivada da portuguesa saudade e com o mesmo significado.

A expressão "matar a saudade" (ou "matar saudades") é usada para designar o desaparecimento (mesmo temporário) desse sentimento. É possível "matar a saudade", e. g., relembrando, vendo fotos ou vídeos antigos, conversando sobre o assunto, reencontrando a pessoa que estava longe etc. "Mandar saudades", por exemplo no sul de Portugal, significa o mesmo que mandar cumprimentos.

A saudade pode gerar sentimento de angústia, nostalgia e tristeza, e quando "matamos a saudade" geralmente sentimos alegria.

Em botânica, "saudade" é o nome vulgar de várias plantas da família das Dipsacáceas e das Compostas, como as saudades-brancas, que aparecem nos campos e nas vinhas do Sul de Portugal, e é também conhecida por suspiros-brancos-do-monte, as saudades-perpétuas, cultivadas no Sul de Portugal e as saudades-roxas (plantas da família das Dipsacáceas, que aparecem nos terrenos secos e pedregosos, também conhecidas por suspiros-roxos).
Wikipédia

Pensando em você
Marisa Monte

Eu só quero que você saiba
Que eu estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

Estou com sintomas de saudade
Estou pensando em você
Como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Pois te quero livre também
Como o tempo vai o tempo vem

Eu só quero que você caiba
No meu colo porquê
Eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás

Estou com sintomas de saudade
Estou pensando em você
Como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Pois te quero livre também
Como o tempo vai o vento vem

Eu só quero que você saiba
Que eu estou pensando em você
Pois te quero livre também
Como o tempo vai o vento vem
Porque eu te quero livre também
Como o tempo vai o vento vem

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Sintonia de Amor

Todos nós, de formas diferentes, sintonizamos o amor...a intensidade varia pela disposição do coração das partes envolvidas...
O que de fato importa, é a qualidade do que se sente, se a felicidade bate a porta, deixe-a entrar, é simples assim...
Para quem gosta de filmes, água com açúcar, "Sintonia de Amor" é bem bonitinho...

Sinopse:
Viúvo há um ano e meio, Sam Baldwin (Tom Hanks) não consegue esconder de seu pequeno filho Jonah (Ross Malinger) a tristeza pela qual está passando. Preocupado, Jonah participa de um programa de rádio chamado "Sleepless in Seattle", por telefone, dizendo que gostaria de arrumar uma namorada para o pai. Muito longe dali está Annie Reed (Meg Ryan) que, viajando de carro, ouve o desabafo de Sam e acaba se apaixonando por ele. Dirigido por Nora, Ephron (Michael - Anjo e Sedutor) e com Tom Hanks, Meg Ryan, Bill Pullman e Rosie O'Donnell no elenco. Recebeu 2 indicações ao Oscar.

Tema do filme:
When I Fall In Love
Celine Dion

When I fall in love
It will be forever
Or I'll never fall in love
In a restless world
Like this is
Love is ended before it's begun
And too manyMoonlight kisses
Seem to cool in thewarmth of the sun
When I give my heartIt will be completely
Or I'll never give my heart
And the moment
I canfeel that you feel thatway too
Is when
I fall in love with you

When I Fall In Love (tradução)
Celine Dion

Quando eu me apaixonar
Será para sempre
Ou então nunca me apaixonarei
Em um mundo imperfeito como esse
O amor acabou antes mesmo de começar
E também muitos beijos a luz da lua
Parecem esfriar com o calor do sol
Quando eu entregar meu coração será por completo
Ou então nunca entregarei meu coração
E o momento em que eu puder sentir que você se sente dessa forma também
É quando eu me apaixonar
Por voce
É quando eu me apaixonar
É quando eu me apaixonar
É quando eu me apaixonar
Por você

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Além do "bem e do mal"

Quando a chuva cai, o pensamento decola em coisas boas… A lua gira e o sol amanhece no outro dia…
E Milton, depois de muito tempo apareceu no rádio com uma velha canção e me deu de presente… coisas da vida!

*-*

Coisas Da Vida

Milton Nascimento

Nunca é igual
se for bem natural
se for de coração
além do bem e do mal
coisas da vida
o amor enfim
ficou senhor de mim
e eu fiquei assim
calado, sem latim
coisas da vida
como foi que eu cheguei aqui
quem me diria que esse era meu fim
olho no teu olhar
a festa de estar
de bem com a vida
o luar girou
a sorte me pegou
tesouro
te encontrarei sem garimpar
no ouro da paixão
na febre da paixão
estão em mim
ser o senhor e ser a presa
é um mistério, a maior beleza
amor é dom da natureza
amar é laço que não escraviza
nunca é igual
se for bem natural
se for de coração
além do bem e do mal
coisas da vida. . .

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Sen _ti _men_tos...

Durante o dia, fiquei triste com um certo comentário...tive um diálogo que me deixou pra baixo, tem pessoas que se incomodam com a alegria do outro...é uma pena que seja assim...

Fiz uma visita no blog de teorias e achei interessante a sua visão sobre sentimento...ganhou um post!


A teoria do sem _ti _mento...

Os sentimentos não fazem sentido se não tivermos como referência o outro... no amor é alguém que amamos... no ódio é alguém que odiamos... mesmo no sentimento de solidão o que sentimos tem como referencial os outros que estão ausentes. Os sentimentos são o que de mais forte existe para o ser humano... são o borbulhar da alma que, pela sua intensidade, nos faz sentir vivos. Todavia, os sentimentos têm a capacidade de, lentamente, se irem moldando... evoluindo... crescendo... ou apagando. Nada disto teria importância se os nossos sentimentos não dependessem também daquilo que os outros sentem... das evoluções sentimentais por que passam. E quando as evoluções divergem surgem os afastamentos... que podem ser agonizados se a vontade de estar afastado surge apenas de uma das partes... Não se destroem sentimentos que demoraram anos a construir num par de dias... quem nunca quis que fosse de outra forma? Leva tempo... e eu não sou exceção... sem ti... senti tudo o que foi necessário para crescer... sem ti muito tempo...Hoje quero de novo sentir tudo intensamente!... Eu sinto que sim!
http://teoriasemaisteorias.blogspot.com


...e alguma coisa tinha que fazer sentido, achei Jquest que me deu de bandeja...Fácil!

Fácil
Jota Quest
Composição: Rogério Flausino e Wilson Sideral

Tudo é tão bom e azul
E calmo como sempre
Os olhos piscaram de repente
Um sonho

As coisas são assim
Quando se está amando
As bocas não se deixam
E o segundo não tem fim

Um dia feliz
Às vezes é muito raro
Falar é complicado
Quero uma canção

Fácil, extremamente fácil
Pra você, e eu e todo mundo cantar junto
Fácil, extremamente fácil
Pra você, e eu, e todo mundo cantar junto

Tudo se torna claro
Pateticamente pálido
O coração dispara
Se eu vejo o teu carro

A vida é tão simples
Mas dá medo de tocar
As mãos se procuram sós
Como a gente mesmo quis

Um dia feliz
Às vezes é muito raro
Falar é complicado
Quero uma canção

Fácil, extremamente fácil
Pra você, e eu e todo mundo cantar junto
Fácil, extremamente fácil
Pra você, e eu, e todo mundo cantar junto

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Deixar viver...

[Sem planejar nada me coloquei a disposição do dia.
Dia calmo, sem grandes pretenções, apenas se deixar viver...
Música...cantar de pássaros...bate papos...um suspiro...almoço em família...ruas calmas, (acho que os fuliões estão todos dormindo ou em algum shopping qualquer, os shoppings vivem lotados)...tarde com sol e céu azul...ainda pude ver o meu querido Selton Mello em uma das suas mais brilhantes atuações, no filme “Meu Nome Não é Johnny”…Adorei!
Não esperava um dia tão calmo e tão proveitoso…
Só faltou o poeta, que não apareceu para brindar com uma de suas idéias criativas devidamente colocadas no papel…nenhum post (mesmo um clássico revisitado).
Lembrei de alguns outros poetas que eu poderia visitar…encontrei Mário de Andrade, que me deu de presente, o poema “Manhã”, que combinou perfeitamente com este dia…tão calmo e carnavalesco"].

MANHÃ

O jardim estava em rosa ao pé do Sol
E o ventinho de mato que viera do Jaruaguá,
Deixando por tudo uma presença de água,
Banzava gozado na manhã praciana.

Tudo limpo que nem toada de flauta.
A gente se quisesse beijava o chão sem formigas,
A boca roçava mesmo na paisagem de cristal,
Um silêncio nortista, muito claro!
As sombras se agarravam no folheto das árvores
Talqualmente preguiças pesadas.
O sol sentava nos bancos tomando banho-de-luz.

Tinha um sossego tão antigo no jardim,
Uma íresca tão de mão lavada com limão,
Era tão marupiara e descansante
Que desejei... Mulher não desejei não, desejei...
Se eu teivesse a meu lado ali passeando,
Suponhamos, Lenine, Luis Carlos Prestes, Gandhi, [um desses!...

Na doçura da manhã quase acabada
Eu lhes falava cordialmente:— Se abanquem um [bocadinho.
E havia de contar para eles os nomes dos [peixes,
Ou descrevia Ouro Preto, a entrada de Vitória [ Marajó,
Coisa assim, que pudesse um disfarce de festa
No pensamento dessas tempestades de homens.


[E a noite veio chegando...o soninho batendo nos olhos...a respiração mais lenta, um leve sorriso e os pensamentos voando...
Tudo ao som da música “Speed of Sound”, que fez um contraponto com universo de hoje...]

Speed of Sound
Coldplay

How long, before I get in?
Before it starts, before I begin?
How long before you decide?
before I know what it feels like?

Where to, where do I go?
If you never try, then you'll never know
How long do I have to climb?
Up on the side of this mountain of mine?

Look up, I look up at night
Planets are moving at the speed of light
Climb up, up in the trees
Every chance you get is a chance you seize
How long am I gonna stand
With my head stuck under the sand?
I'll start before I can stop
Before I see things the right way up

All that noise and
all that sound
All those places I got found
And birds go flying at the speed of sound
To show you how it all began
Birds came flying from the underground
If you could see it, then you'll understand

Ideas that you'll never find
All the inventors could never design
The buildings that you put up
Japan and China all lit up
A sign that I couldn't read
Or the light that I couldn't see
Some things you have to believe
But others are puzzles, puzzling me

All that noise and all that sound
All those places I got found
And birds go flying at the speed of sound
To show you how it all began
Birds came flying from the underground
If you could see it, then you'd understand
Ah when you see it, then you'll understand

All those signs I knew what they meant
Some things you can't invent
Some get made and some get sent
And birds go flying at the speed of sound
To show you how it all began
Birds came flying from the underground
If you could see it, then you'd understand
Ah when you see it, then you'll understand

Speed of Sound (tradução)

"Velocidade do som"

Quanto tempo antes de eu entrar?
Antes que inicie, antes que eu comece
Quanto tempo antes de você decidir?
Antes que eu saiba qual é a sensação

Para onde, para onde eu vou?
Se você nunca tentar, então nunca saberá
Por quanto tempo eu tenho que escalar
nessa minha montanha?

Olhe para cima, eu olho para a noite
Os planetas estão se movendo na velocidade da luz
Suba nas árvores
Cada chance que você ganha é uma chance que você
aproveita
Quanto tempo eu suporto
ficar com minha cabeça enfiada sob a areia?
Eu começarei antes que eu possa começar
Antes que eu veja as coisas do jeito certo

E todo aquele barulho e
Todo aquele som
Todos aqueles lugares que eu encontrei
E os pássaros vão voando na velocidade do som
Para mostrar-lhe como isso tudo começou
Os pássaros vieram voando do subsolo
Se você pudesse ver, então você entenderia

Idéias que você nunca descobrirá
Todos os inventores nunca poderiam criar
Todos os edifícios que você ergueu
Japão e China estavam todos acesos
Um sinal que eu não pude entender
Uma luz que eu não pude ver
Algumas coisas você tem que acreditar
Outras são quebra-cabeças, me confundindo

E todo aquele barulho e todo aquele som
Todos aqueles lugares que eu encontrei
E os pássaros vão voando na velocidade do som
Para mostrar-lhe como isso tudo começou
Os pássaros vieram voando do subterrâneo
Se você pudesse ver, então você entenderia
Ah, quando você vir, então você entenderá

Todos aqueles sinais, eu sabia o que eles
significavam
Algumas coisas você não pode inventar
Algumas são feitas e algumas são transmitidas
E os pássaros vão voando na velocidade do som
Para mostrar-lhe como isso tudo começou
Os pássaros vieram voando do subterrâneo
Se você pudesse ver, então você entenderia
Ah, quando você vir, então você entenderá