"Tudo começou pelo olhar. Foi nos meus olhos que o amor começou...Eu só tinha aquilo que meus olhos ofereciam: uma imagem. Imagens são criaturas de luz. Foi isto que meus olhos viram, foi isto que amei..." [Rubem Alves]

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Projeto Saber (curiosidades)

Albert Einstein é considerado um dos homens mais inteligentes que pisaram a face da Terra, um cientista brilhante, um orgulho para a raça humana. Porém, nem sempre foi considerado assim. Você sabia disso?

Na escola, quando criança, Einstein foi um verdadeiro fracasso. Sentia grande dificuldade em matérias como história e geografia e um dos seus professores, inclusive, chegou mesmo a prever um futuro sombrio para ele: "- É um debilóide! Não vai chegar a lugar algum!"

A mesma coisa aconteceu com outro gênio da humanidade: Thomas Edison, o homem que inventou a lâmpada elétrica. Aos oito anos, Edison foi matriculado na escola do reverendo Engle, em Detroit, que não precisou de muito tempo para conceituá-lo como um "retardado", um "estúpido". Por causa da sua dificuldade em aprender, Edison foi praticamente expulso e nunca mais freqüentou escola alguma.

Os casos de Einstein e Edison, contudo, não foram únicos na história.
Gandhi também foi um aluno medíocre. Sofreu muito com a tabuada e costumava voltar para casa correndo para que seus colegas não pudessem zombar da sua 'burrice". Tinha um raciocínio muito lento e uma memória péssima.

Acontece que esses três "burrinhos" foram longe. Eles superaram todas as expectativas, contrariaram todas as previsões e acabaram se tornando celebridades universais.



CRIATIVIDADE

Segundo Edward De Bono, "raciocínio vertical é cavar cada vez mais fundo no mesmo buraco, enquanto raciocínio lateral é tentar de novo em outro lugar".

Em termos práticos, isto quer dizer que se não encontramos respostas satisfatórias para determinados problemas (do jeito que estamos procurando) devemos procurá-las em outro lugar, de outra maneira, olhando sob outro ângulo e através de outras associações. E a "chave" para pensar lateralmente é usar, simplesmente, a expressão...

"e se...? "

"É isso aí, pensar criativamente é pensar "e se?" - E se em vez de dividir eu multiplicar? - E se em vez de pintar de verde eu pintar de vermelho? - E se em vez de ir por aqui eu for por ali? - E se em vez de deixar aqui eu puser ali?

Esta é grande "malandragem" do pensamento criativo! Este é o primeiro passo! Esta é a primeira regra para tirar sua cuca da mesmice do pensamento vertical! Acostume-se a pensar "e se?" e você vai ver como as idéias começam a pintar! Pense "e se?" e ouse, arrisque, experimente! Sem correr o risco de errar você tem poucas chances de acertar!

Veja como Sigmund Freud se referia à própria inteligência e perceba que não há grandes exigências de ordem natural para que qualquer um, com ousadia e determinação, possa superar suas limitações:

"Não sou realmente um homem de ciência, não sou um observador, não sou um pensador. Nada sou senão um conquistador, por temperamento — um aventureiro — com a curiosidade, a rudeza e a tenacidade que compõem essa espécie de ser."

"Tenho capacidades e talentos muito restritos. Nenhum para as ciências naturais, nenhum para a matemática, nada para as coisas quantitativas. No entanto, o pouco que possuo, e que é de natureza bastante limitada, deve provavelmente ser de caráter muito intenso."
(Textos extraídos do livro O Pensamento Vivo de Sigmund Freud, de Martin Claret.)

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

SINTONIA

Algumas pessoas viciam...
Tenho lido alguns textos de sites e blogs, que tem me feito prá lá de bem!
Alguns deles, me tornei platéia...sinto falta se não leio algo novo e até antigo, como aqueles filmes que vc gosta e assiste milhares de vezes, é sou dessas ai... quando gosto de um filme, um livro, uma peça de teatro...sou capaz de assistir, ler e virar platéia... outras e outras muitas vezes.
A quem me ache louca por isso, não ligo, penso mesmo é no que sinto, se vibra dentro de mim, tem sintonia....lá estou eu vivendo aquilo...o legal é que cada vez é diferente da outra.
Aqui estão algumas várias vezes que assisti:

Filmes
* Tomates Verdes Fritos = 5 vezes
* Labirinto = 8 vezes
* A garota dos meus sonhos = 6 vezes
Entre outros, que acabo vendo pela TV várias vezes.

Livro
Moça com brinco de pérolas = 2 vezes (uma antes de ver o filme, outra depois de assistí-lo)

Teatro
A Comédia dos erros = 5 vezes (todas as vezes que assisti foi diferente uma da outra)...
...certa vez, uma das personagens quebrou a perna e o Cáca Rosset assumiu a personagem...uma protítuta...ele interpretou em um improviso brilhante, a roupa mal cabia nele e ficou muito bom.

Mas voltando ao início, estou viciada de pessoas que não conheço...seus textos...suas abilidades...suas personalidades...suas verdades e suas mentiras...um destes que estou viciada, tem um texto brilhante, tem algo que me pega lá dentro, me identifico...sorte minha!

Que bom seria se todos tivessem isso para si...considero um privilégio para mim

Sou meio calada, eu não era, mas agora sou...e voltar a blogar, está me tornando uma nova pessoa... esta página se tornou uma grande amiga, que apesar de escrever, ela me ouve e fico bem...melhor ainda, quando leio os textos do outro...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Estar só

Fui dar mais um dos meus giros pela internet e vi o tanto de tempo, que hoje em dia, fico eu + a internet + um bom filme + um seriado + um livro + uma revista = a estar sozinha, mesmo com tão boa companhia...
Não achei ruim... mas tb não achei bom...
Depois, rodei, rodei e encontrei o texto ideal para explicar este estado de estar só, mas não solitária...e olha que eu gostei, estava correndo o grande risco de me deprimir, pois eu tinha certeza que só acharia textos com blá, blá, blá...de auto ajuda...
...este me ergueu a moral...
...eu aconselho para quem estiver precisando de uma dose de ânimo, assim como eu...*-*

Escrito por: Flávio Gikovate, médico psicoterapeuta

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.

O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo está fadada a desaparecer neste início de século.

O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.

A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei.

Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.

Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.

Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.

O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou.

Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.

A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.

E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.

As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.

Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.

Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.

Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.

Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.

Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

"O Banquete"

Falava-se sobre o amor. Cada um dos presentes apresentou o seu discurso sobre o tema. Por último, falou Sócrates. Para ele, o amor é "o impulso apaixonado de uma alma para a Sabedoria e esta é ao mesmo tempo conhecimento e virtude."
Ouvem-se pancadas fortes à porta e logo a voz de Alcibíades se escuta saudando os presentes.
Discípulo de Sócrates, dono de rara beleza, Alcibíades obteve grandes glórias militares em Atenas, mas viria a morrer assassinado pelo ódio e pela paixão política dos inimigos.
Alcibíades tomou a palavra, não só para ressaltar a pureza e a grandeza moral de Sócrates, mas também algumas peculiaridades de sua personalidade que intrigavam a muitas pessoas. O discurso de Alcibíades é um retrato admirável de Sócrates.
Narrou Alcibíades cenas passadas na guerra de Potidéia, em que combatera aos 19 anos. Nessa ocasião, teve a vida salva por Sócrates, que ao vê-lo cair ferido, foi em seu socorro, afastando com a espada os inimigos à sua volta.
Segundo Alcibíades, ninguém suportava melhor que Sócrates as fadigas e a falta de alimento, durante os tempos difíceis da guerra:
"Quando, no rigor do inverno, todos ficavam em casa ou se enrolavam em mantos, protegendo com peles os pés, Sócrates saía com seu traje habitual e, sem dificuldade, andava descalço sobre o gelo.
Certa vez, pôs-se a meditar desde a madrugada e, como não encontrasse a solução para o que buscava, deixou-se ficar, imóvel, de pé, completamente absorto, em reflexão. Chegou o meio-dia e os soldados observaram, espantados, que Sócrates desde a madrugada não saíra daquela posição, sempre a pensar. Caiu a noite e como era verão, muitos estenderam suas esteiras ao relento para observar quanto tempo mais Sócrates ficaria ali, parado. Pois ele ficou toda a noite, até a aurora do novo dia, imóvel. Ao nascer do sol, fez sua prece ao deus Hélio e se foi."
Terminado o banquete, em que muito se consumiu de comida e bebida, conta Platão que alguns se retiraram e outros, vencidos pelo sono e pelos excessos, jaziam dormindo profundamente.
Sócrates, continuava a conversar com dois ou três, e assim ficou até raiar o dia. Os ouvintes também terminaram por adormecer e Sócrates, levantou-se, então, e retirou-se, acompanhado por Aristodemo, que acabara de acordar. Banhou-se e dirigiu-se diretamente para o Liceu, iniciando suas tarefas diárias e dedicando-se a elas até o anoitecer, quando foi para casa repousar.

Na filosofia, o livro mais famoso sobre o amor é "O Banquete" de Platão (428/27 – 347 a.C.). Trata-se de um banquete durante o qual alguns antigos atenienses tentam explicar porque o amor exerce tanto poder sobre nós. Um dos convidados, Aristófanes, lembra que, quando amamos uma pessoa, ela nos parece familiar, como se já a conhecêssemos antes, talvez numa vida pregressa ou em nossos sonhos. Segundo ele, a pessoa amada é nossa "outra metade" há muito perdida, a cujo corpo estávamos originalmente ligados. Todos os seres humanos foram criados como hermafroditas, com costas e flancos duplos, quatro mãos e quatro pernas e dois rostos virados em direções opostas na mesma cabeça. Esses hermafroditas eram tão poderosos, seu orgulho tão devastador, que Zeus foi forçado a cortá-los em dois, numa metade masculina e outra feminina e desde esse dia todos almejam se reunir a metade de que foram separados.

Sócrates (outro convidado), expôs uma teoria que ficaria conhecida como "amor platônico". Quando somos jovens e ignorantes em filosofia, tendemos a nos apaixonar por pessoas fisicamente atraentes, com quem queremos dividir a cama. Infelizmente, essa não é uma forma muito pura ou nobre para Sócrates, embora com o devido aconselhamento possamos chegar a ver que a beleza específica de um corpo é somente um exemplo da beleza dos corpos em geral. Quando nos damos conta disso, nossa fixação maníaca por um corpo em particular diminui e passamos a amar a beleza onde quer que ela se encontre. É a partir daí que passamos a apreciar a beleza da ciência e a da filosofia, chegando por fim a apreciar a beleza da beleza. Para Sócrates, o amor começa com a paixão por um corpo atraente e termina no amor pela beleza absoluta. Com relação ao sexo, o desejo sexual não é irrelevante para o amor, mas é uma versão de qualidade inferior do amor sublime que descobrimos quando abandonamos nossos desejos físicos - uma visão que encontrou abrigo nos pensadores do cristianismo primitivo e que explica os tradicionais problemas do Ocidente com o corpo.

Shopenhauer (1788 – 1860) "o sentimento amoroso radica exclusivamente no impulso sexual". O amor é apenas um nome inventado que damos a um impulso de reprodução da espécie. " (O amante) imagina que se esforça e se sacrifica por seu próprio prazer, mas tudo que faz, na verdade, é guiado pela reprodução da espécie". Para ele, "(o amor) é digno da profunda seriedade com que todos o buscam; ele decide nada mesmo do que o substrato da nova geração". Em sua obra máxima, "O Mundo com Vontade e Representação", Shopenhauer explica por que o amor é um tema eterno: ("O amor" é o objetivo último de quase toda a preocupação humana; é por isso que ele influencia nos assuntos mais relevantes, interrompe as tarefas mais sérias e por vezes desorienta as cabeças mais geniais. Ele não hesita em interferir nas negociações dos homens de Estado e nas investigações dos sábios. Ele sabe como insinuar seus bilhetes de amor e seus anéis de cabelo nas pastas ministeriais e nos manuscritos filosóficos".

Nietzsche (1844 – 1900) "o amor é o ódio mortal dos sexos", porque "o homem quer o poder incondicional sobre a alma e o corpo da mulher". Além disso, achava que "a vontade de reinar é a marca dos homens mais sensuais". A seu ver, as mulheres desejam apenas "pertencer" a um homem viril. "O que uma mulher entende por amor é uma dádiva total do corpo e da alma, sem reservas".Ele não é o único que tem essa visão sombria.

Jean–Paul Sartre (1905 – 80) dizia que o amor é um "ideal irrealizável". E isso porque queremos algo impossível das pessoas que amamos: somos atraídos pela liberdade e independência que detectamos nelas. E, no entanto, ficamos tão apavorados que tentamos privá-las desses atributos quando estabelecemos uma relação amorosa. "O amante quer ser amado pela liberdade, mas exige que essa liberdade, como liberdade, não seja mais livre".

Immanuel Kant (1724 – 1804) não achava que os amantes fossem sempre morais. Ele distingue o amor "prático" do amor "patológico". O amor prático seria uma disposição racional de agir de modo benévolo com quem precisa, independentemente de qualquer relação que possamos ter com eles. Amor patológico, por sua vez, é uma inclinação para ajudar a quem amamos, por razões bastante irracionais, porque as desejamos sexualmente. Atos de amor patológico provêm de paixões volúveis e não de uma apreciação racional do que seja certo fazer. É por isso que eles carecem, segundo Kant, da dignidade ética que possuem os atos de amor.

Aristóteles tinha uma visão mais amena pois nunca escreveu especificamente sobre o amor, mas sobre a amizade. Ele achava que uma boa amizade, na qual duas pessoas se unem no amor pela verdade, era o que podia haver de melhor.

E você, o que acha? .

Coisa de adolescente

Ouço música todos os dias, meus sonhos e inspirações, estão com elas ...me trazem concentração e criatividade...
Hoje, eu estava chegando em casa e começou a rolar no rádio a música "Apenas mais uma de amor", uma baladinha de Lulu Santos, que me fez pensar em várias coisas...uma delas, começou a acontecer não faz muito tempo, é algo que ainda não sei explicar, mas sinto e tem me feito bem. Outra coisa, foi este persongem/músico, que é Lulu Santos em minha vida, não que eu morra de amores por ele, mas sempre esteve presente em várias fazes, uma delas, eu era adolescente e vivia na praia (litoral norte), ouvindo suas músicas...até o cheiro do mar se fez presente neste momento.

Ai, não pude deixar de postar algo sobre ele aqui...




Lulu Santos, nome artístico de Luiz Maurício Pragana dos Santos (Rio de Janeiro, 4 de maio de 1953) é um cantor e guitarrista brasileiro, considerado um dos maiores e mais controvertidos ícones do Rock no Brasil.
Filho de pai militar, começou a tocar aos doze anos de idade, formando uma banda inspirada nos Beatles chamada de Cave Man. Contrariando o desejo de seu pai, de que também se tornasse militar, foge de casa antes de completar o colegial, percorrendo o Brasil com hippies. Aos dezenove anos tocava no grupo Veludo Elétrico com Fernando Gama e Paul de Castro. Um ano depois, Lulu formou a banda Vímana, da qual saiu por não concordar com os rumos que a banda acabou seguindo. Após trabalhar como músico ‘freelancer’, Lulu Santos resolveu seguir carreira solo.

Em 1981, assinou com a gravadora WEA e assumiu o nome de Lulu Santos, gravando “Tesouros da Juventude” em parceria com o jornalista Nelson Motta. Seguiram-se outras músicas de sucesso: em 1982 "Tempos Modernos",“O Ritmo do Momento” (1983), "O Último Romântico" (1984) (cujo arranjo músical foi fortemente influenciado por uma música de George Harrison, "Greece", do álbum 'Gone Troppo' de 1982), “Tudo Azul” (1984) “Normal” (1985), “Lulu” (1986) e “Toda Forma de Amor

Em 1985, Lulu participa, com êxito, do Rock in Rio e dois anos depois é premiado com o Disco de Platina. O cantor recusa o prêmio na cerimônia de entrega por não ter atingido o limite mínimo de vendas de 250 mil cópias. Entrou em um período de crise à seguir, quando tentou aproximar o pop com os ritmos brasileiros, através dos trabalhos “Popsambalanço e Outras Levadas”, “Honolulu” e “Mondo Cane”. Mas, a parceria com o DJ Memê iniciada na seqüência, alavancou novamente sua carreira com discos como "Assim Caminha a Humanidade (1994)". Com o gênero 'disco' trabalhou com o produtor Marcelo Mansur em "Eu e Memê, Memê e Eu" (1995). Seguiram-se "Anticiclone Tropical" (1996), "Liga Lá" (1997), “Calendário” (1999)e o “Acústico MTV” (2000) em dois volumes. Em 2002 lança o disco "Programa". Em 2003, foi lançado “Bugalu” e em 2004 é lançado o “MTV ao Vivo”. No ano de 2005 como lançamento de seu disco, flutuou no espaço abordo de um avião da agência espacial russa, segue "Letra e Música", com a turnê "Popstar".Em (2006) lançou "Letra & Música" e por último em 2007 "Longplay".

Apenas Mais Uma De Amor
Lulu Santos
Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Eu acho tão bonito
Isso de ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz

É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

MARCAS DE FALA NA ESCRITA

Interessante este texto sobre a "fala na escrita", encontrei em um dos meus giros por ai.

Fátima Beatriz de Benedictis Delphino - Doutoranda no programa de Lingüística Aplicada ao Ensino.

Este trabalho pretende apresentar uma amostra de utilização de recursos orais na escrita em editoriais de jornais e em textos clássicos da literatura brasileira. Embora saibamos que a escrita seja sempre mais formal, utilizando recursos que obedeçam mais estritamente às normas ditadas pela gramática tradicional, com freqüência utiliza-se de recursos geralmente associados à linguagem oral, com a intenção de tornar-se mais persuasiva e aproximar-se mais do leitor. Essa intenção de criar mais intimidade é que vai determinar um grau maior ou menor de oralidade na escrita, mesmo em gêneros considerados mais próximos da língua culta.

Sabemos que a modalidade língua escrita sempre ocupou status mais elevado do que a modalidade língua oral entre gramáticos e estudiosos da língua portuguesa. Nos últimos anos, no entanto, sociolingüistas e analistas do discurso vêm se dedicando ao estudo da língua oral e sua interferência na escrita.

Alguns estudos, visando a uma gramática da fala já começam a surgir. As diferenças formais entre a fala e a escrita são o gênero e o registro do texto. Estes possibilitam muitas vezes uma mistura das características próprias de cada uma das modalidades.

A língua coloquial é repleta de metáforas e que a transposição das metáforas do dia a dia para a linguagem literária carrega consigo uma carga de oralidade.

Independente do gênero, sempre que o autor tiver como objetivo básico, convencer, persuadir oleitor, ele pode usar como recursos algumas estratégias consideradas como típicas de língua oral, modificando a forma canônica da escrita, assumindo por vezes um tom dialógico, conversacional e até confessional, por vezes incluindo inesperadamente uma narração em 1ª pessoa, fugindo do esquema fala/menos formal, escrita/mais formal (formal no sentido de mais próximo da Gramática Tradicional).

Dentro da situação de comunicação, situações típicas de oralidade como imediatez da mensagem, presença real do destinatário, proximidade da resposta, possibilidade de mudança imediata, espontaneidade, dialogismo, e situações típicas de escrita como virtualidade do receptor, ausência de resposta, impossibilidade de mudança imediata, elaboração e construção. Em resumo, a situação oral da linguagem caracteriza-se por ser na situação enquanto que na escrita a linguagem é usada fora da situação.

A fala e a escrita apresentam diferenças retóricas e conceituais, parece que a percepção do escritor em relação à sua audiência (mais formal / menos formal) é que determina as diferenças sintáticas formais das sentenças e sua estruturação em textos. Jornais e revistas que trazem informação como lazer (Scientific American e The New Scientist), em geral apresentam cadeias seqüenciais de sentenças, em contraponto, jornais e revistas que trazem informação científica apresentam sentenças complexas encaixadas (Science e Evolution ).

Marcas de oralidade no texto escrito:

  1. O estilo dialógico e o uso de parênteses como recurso deste estilo;
  2. A presença de construções sintáticas menos complexas, com poucas orações subordinadas (cadeias seqüenciais e não encaixadas);
  3. A presença de metáforas e outras figuras de linguagem de uso popular.

O objetivo deste trabalho foi apresentar uma pequena amostra de marcas de oralidade no português escrito do Brasil. Longe de contribuir para uma pretensa "deterioração sintática" da língua escrita, as marcas de oralidade a tornam mais viva e revigorada pela língua falada que é efetivamente a língua em uso em contraponto com a escrita, normalmente "amarrada" a convenções muitas vezes ultrapassadas da gramática tradicional.

sábado, 24 de novembro de 2007

Cinema Paradiso


Nuovo Cinema Paradiso é um filme italiano de 1989, do gênero drama, escrito e dirigido por Giuseppe Tornatore.





"Dia desses, estava eu navegando na internet e busquei pelo filme Cinema Paradiso, fiz uma leitura rápida de tudo que achei sobre o filme e relembrei as cenas fantásticas, a atuação dos personagens e a música que me fez chorar.
Considero um dos melhores filmes estrangeiros que já vi.
Uma das coisas que me atrai muito, é a identidade que ele cria com o público... é próximo da nossa ralidade, tem vida e personalidade marcante".

Sinopse

Salvatore di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma. Um dia ele recebe um telefonema de sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome nome traz lembranças de sua infância e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então chamado de Totó, fugia sempre que podia, e fazia companhia a Alfredo, o projecionista. E ali Totó aprendeu a amar o cinema.


Após um caso de amor frustrado com Elena, a filha do banqueiro da cidade, Totó deixa a cidade e vai para Roma, só retornarnando trinta anos depois, por causa da morte de Alfredo.






Curiosidade

A intenção do diretor Giuseppe Tornatore com este filme era a de que ele fosse um obituário para as salas tradicionais de cinema e a indústria cinematográfica em geral, mas depois do sucesso que o filme alcançou, ele nunca mais tocou nesse assunto.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

MELANCOLIA

Sentimento de vaga e doce tristeza que compraz e favorece o devaneio e a meditação...
De repente, me vi assim, num observatório de mim mesma... parei, senti este momento como único...avaliei os meus 40 anos em uma retrospectiva de segundos...estava eu com as melhores lembranças de minha vida...

... as ruins se foram, apagaram, por mais que eu me lembre, já não sinto mais...vi...compreenção, atitude, maturidade, força, desejo, esperança...

...por mais um segundo, deixei os sonhos de lado, investi na realidade...respirei fundo...compreendi que o passar dos anos trava um contato só com as boas lembraças, mas leva embora aqueles que passam por nossas vidas...respirei profundo novamente...lembrei de muitos rostos que conheci e ainda conheço...

...os que conheço me jogam para o futuro, os que conheci, me deram o que eu sou hoje...amigos, amores, tios, primos, avós e até meus pais que se foram...ai veio a vontade de chorar...só algumas lágrimas e passou...então vi a realidade levando de mim, pelo tempo que não para, as pessoas...mas me avisa que as lembranças que ficam, são somente as boas...respirei e sorri...
Parece triste... ...e é!
Como eu decidi falar de melancolia hoje, não teria outro jeito de escrever este texto...e fica aqui um registro deste momento...é só isso.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Geração POP



Hoje, achei um exemplar da revista POP e o tempo voltou tão rápido, bastou fechar os olhos... lembro até o dia que guardei a revista dentro de uma pasta escolar, tinha uns 13 anos...

Quando comecei a me interessar pelo universo das revistas, tinha 10 anos, foi em 1977, quando minha irmã mais velha, com 14 anos, comprava todo mês a revista POP.
Foi nesta época que comecei a ficar fã dos Beatles, ganhava bótons que vinham junto com a revista, adorava ver moda e tinha o modelo que fazia sucesso entre as meninas, estava quase sempre nas capas da revista ...

A Geração Pop – também conhecida apenas como pop, já que o logotipo põe esta palavra em destaque – era de música pop em geral. Seu estilo era mais comportamental, mainstream, não se prendendo ao rock, mas a outras tendências populares da música jovem, como a soul music (Jackson Five, Stevie Wonder) e o pop romântico (Carpenters, Elton John). A decadência da revista se deu porque ela não conseguiu acompanhar as tendências musicais atuais.

A imprensa musical no Brasil, tal como conhecemos, começou na década de 70, com a imprensa "udigrudi" (underground), inspirada na imprensa alternativa dos anos 60. A cultura pop ainda não era sinônimo de hit-parade (tal como conhecemos hoje), já que "pop", nos anos 60, era uma espécie de "palavra mágica" que definia, em termos culturais, tudo que era moderno, jovial e, simplesmente, "legal" (conforme a gíria de então).

Nos anos 70, a Editora Abril lançou a revista Geração Pop, enquanto a pequena editora carioca Mandacaru lançava a publicação Rock: A História e a Glória. Esta última era um misto de fascículos com revista cultural normal e, embora o rock – dos Beatles e Rolling Stones aos grupos de classic rock e rock progressivo da época, além do cenário nacional que ia dos famosos Raul Seixas, Secos & Molhados a Rita Lee a O Terço e o obscuro O Peso, que chegou a fazer parte das atrações do Hollywood Rock 1975 – fosse o gênero de destaque, a publicação também falava de MPB, sobretudo dando espaço a artistas obscuros.

Eu era bem criança nesta época, mas tive o gosto de viver e conhecer uma geração completamente desencanada, ingênua, romãntica e de gosto apurado pela música...

Roswell (seriado) - Tema: I Am What I Am (Dido)

Acompanhei toda esta série de tv na Fox, o tema do filme é da cantora Dido:
Roswell
, também conhecida por "Roswell High" por ser baseada nos livros de Melinda Metz com o mesmo nome, foi uma série de televisão de ficção cientifica criada por Jason Katims, que passou nos EUA entre Outubro de 1999 e Maio de 2002, inicialmente no canal The WB e posteriormente passou para o canal UPN. A série combina os dramas de adolescência com ficção científica, humor e conspirações governamentais. Conta a história de três extraterrestres que cairam em Roswell, Novo México em 1947, no que ficou conhecido como o caso Roswell. Anos após este acidente três crianças são descobertas a vagar pelo deserto. São acolhidos e tentam manter-se unidos e não revelar este segredo que nem mesmo eles conseguem compreender. Em Setembro de 1999, dá-se um tiroteio no café Crashdown onde Liz Parker é atingida. Max sem pensar duas vezes, salva-a com os seus poderes. A partir desse dia nada é como dantes...

I Am What I Am (Dido)
Eu Sou O que Eu Sou

I didn't hear you leave
I wonder how am i still here
Eu não o ouvi sair
Eu queria saber como ainda estou aqui


And i don't want to move a thing
It might change my memory
E eu não quero mover uma coisa
Pôde mudar minha memória


Oh i am what i am
I' ll do what i want
But i can't hide
I won't go, i won' t sllep
I can't breathe
Until you' re resting here with me
I won' t leave, i can' t hide
I cannot be
Until you' re resting here with me
Oh eu sou o que eu sou
Eu farei o que eu quero

Mas eu não posso esconder

eu não irei, eu não dormirei
eu não posso respirar
até você estar descansando aqui comigo
eu não vou deixar, eu não posso esconder
eu não posso ser
até você estar descansando aqui comigo

I don't want to call my friends
They mught wake me from this dream
And i can' t leave this bed,
Risk forggeting all that' s been
eu não quero chamar meus amigos
a boca deles acorda-me deste sonho
e eu não posso deixar esta cama
esquecendo todo o risco que isso teria sido

Oh i am what i am
I will do what i want
But i can't hide
oh eu sou o que eu sou
eu farei o que eu quero
mas eu não posso esconder

I won' t go, i won' t sleep
I can't breathe
Until you' re resting here with me
eu não irei, eu não dormirei
eu não posso respirar
até você estar descansando aqui comigo

I won' t leave, i can't hide
I cannot be
Until you' re resting here with me
eu não vou deixar, eu não posso esconder
eu não posso ser
até você estar descansando aqui comigo.

domingo, 18 de novembro de 2007

Vinicius de Moraes

Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, ou Vinicius de Moraes, (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913; Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, jornalista, poeta e compositor brasileiro.

Poeta essencialmente lírico, o "poetinha" (como ficou conhecido) notabilizou-se pelos seus sonetos, forma poética que se tornou quase associada ao seu nome. Conhecido por também ser boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, Vinícius também era conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida.

Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell e Carlos Lyra.

Soneto do Amor Eterno

"De tudo, ao meu amor serei atento
Antes e com tal zelo, e sempre e tanto
que mesmo em face do maior encanto
dele se encante mais meu pensamento.

Quero vive-lo em cada vão momento
e em seu louvor hei de espalhar meu canto
e rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou ao seu contentamento.

E assim quando mais tarde me procure
quem sabe a morte, angustia de quem vive
quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure".

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

ESTAR A SALVO

O que me inspirou escrever este texto, foi o dia de hoje...estamos quase no verão e o dia acordou nublado, frio e chuvoso...ai entendi que nem sempre o sol é perfeito, a chuva que parece tão inconveniente para algumas pessoas, me mostrou o seu valor, sua perfeição...

...Era um dia de sol, céu azul...
O mar estava agitado...uma onda gigante cuspiu para a areia, uma estrela do mar, que acabou atolada na areia da praia...
Quando a estrela percebeu, não tinha mais como voltar para o imenso mar...e ali ficou...passaram-se vários dias e ela não tinha como alcançar o mar...
A estrela estava por um fio, o que a mantinha viva eram as chuvas que caiam de vez em quando...ela aproveitava cada gota e se enchia de esperanças...
O dia amanheceu...era um dia diferente...alguém caminhava pela areia...era um jovem cheio de esperanças e o mundo para conquistar, como aquela estrelinha que estava por um fio...ele caminhava feliz da vida, todos os seus sonhos estavam depositados ali naquele céu azul que refletia no mar e abraçava a areia branca...ele caminhava pensativo, olhando para o céu...distraído...quase pisou na estrela...parou...e reparou que havia algo ali....a areia cobria a estrela quase por inteiro...ele abaixou e retirou a pobrezinha que estava preza por muitos dias...limpou a areia que estava sobre ela e continuou andando...ele reparou que a estrela estava muito seca...olhou novamente com mais atenção e por um momento...ele ficou agoniado de tê-la em suas mãos e resolveu jogá-la ao mar...a estrela teve medo...achou que era o seu fim...girou, girou e girou até cair no mar...adormeceu...
Quando acordou, estava cheia de vida, radiante naquele imenso mar...estava tão viva como a tempos não sentia....girou e nadou muito rápido para dentro do oceano, tinha muito para conquistar....pensou no rapaz que salvou sua vida...e desejou que ele fosse salvo também...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

IRRITAÇÃO

Hoje definitivamente não foi meu dia...
Tem dias que são assim...eu não deveria tirar o pé para fora da cama...e lá fui eu para o trabalho...já cheguei cansada, por que eu sabia que o computador estava na UTI, infelizmente não morto, apenas intubado...então sei que ele vai voltar e é isso que me preocupa, mas sem ele, virei uma idiota pulando de um micro para o outro, tentando apenas trabalhar...ridículo, ninguém acredita...e o pior, resolvendo muitas coisas que emperram o meu dia. Quando, finalmente consegui resolver o último pepino, peguei minhas coisas e sai o mais rápido possível...queria tentar salvar o dia, trabalhando em casa....esqueci do transito caótico desta cidade, que não é novidade... o tempo todo ouço...110...120...130...140... kms de congestionamento em São Paulo, mas hoje não...socorro...estou muito irritada...

Claro que cheguei tarde em casa, claro que teria esquecido de copiar o arquivo principal para poder trabalhar, claro que comecei do zero e perdi tudo por que a bost...do computador travou, claro que estou irritada deste jeito....e claro que fui eu tentar aliviar minha tensão no google, pelo menos a gente se entende...olha o que eu achei por lá:

* Como você lida com a irritação, o estresse e a baixa auto-estima? ... A irritação é um estado emocional que varia em intensidade, desde a excitação leve até ...

*
Eles estariam sofrendo da "síndrome de irritação masculina". As mudanças de humor dos homens podem ser resultado da queda súbita dos níveis de testosterona ...

*
A ciática é dor na perna devido à irritação do nervo ciático. Essa dor geralmente vai da parte posterior da coxa até a parte posterior da panturrilha, ...

*
A irritação ou coceira na região escrotal geralmente é causada por fungos. Também pode ser causada por bactérias ou ser uma reação da pele a agentes ...

*
A sua irritação não solucionará problema algum. As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas. Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que ...

Essas e outras explicações sobre irritação me fizeram rir muito... do absurdo que li em alguns destes links...ai pude ver que a minha irritação é tão concreta e tão imbecil ao mesmo tempo...porque não consegui fazer absolutamente nada e ainda li um monte de besteiras que fizeram o resto do tempo passar...e como não tenho tempo e a semana é curta...tomei um belo copo de maracujá e fui dormir...pelo menos acabei rindo de mim mesma.

(música) Luz dos olhos – Nando Reis




José Fernando Gomes dos Reis
, conhecido como Nando Reis, (São Paulo, 12 de janeiro de 1963) é um cantor, violonista e compositor brasileiro.

Ex-baixista da banda de rock Titãs, emplacou vários sucessos e hoje segue em carreira solo, atualmente acompanhado pela banda Os Infernais. Apaixonado por futebol e principalmente pelo São Paulo, mantém uma coluna semanal sobre este tema no jornal
O Estado de S. Paulo
.

Ponho os meus olhos em você
Se você está
Dona dos meus olhos é você
Avião no ar
Dia pra esses olhos sem te ver
É como o chão do mar
Liga o radio a pilha a tv
Só pra você escutar
A nova música que eu fiz agora
Lá fora a rua vazia chora

Os meus olhos vidram ao te ver
São dois fãs, um par
Pus no olhos vidros pra poder
Melhor te enxergar
Luz nos olhos para anoitecer
É só você se afastar
Pinta os lábios para escrever
A tua boca em mim
Que a nossa música eu fiz agora
Lá fora a lua irradia a gloria
E eu te chamo
Eu te peço vem
Diga que você me quer
Porque eu te
Quero também

Faço as pazes lembrando
Passo as tardes tentando
Lhe telefonar
Cartazes te procurando
Aeronaves seguem pousando
Sem você desembarcar
Pra eu te dar a mão nessa hora
Levar as malas pro Fusca lá fora
E eu vou guiando
Eu te espero vem
Siga aonde vão meus pés
Porque eu te sigo também
Eu te amo
Eu te peço vem
Diga que você me quer
Porque eu te
Quero também

Discografia

sábado, 10 de novembro de 2007

ENSINA-ME A VIVER

Assisti este filme quando era adolescente...marcou uma fase importante da minha vida...muito bom, vale conferir o filme e a adaptação no teatro.

O sucesso nas telonas do filme Harold and Maude, de Colling Higgins, levou a obra a ser adaptada para os palcos do teatro. Ensina-me A Viver é uma das mais inusitadas e emocionantes histórias de amor do século 20. Para estrelar essa segunda montagem, que em 1981 teve os atores Henriette Morineau e Diogo Vilela, entraram em cena Glória Menezes e Arlindo Lopes.

Crítica Especial do Filme
por Allan Bratfisch

O filme: Harold & Maude (Ensina-me a viver), do diretor Hal Ashby é um clássico da década de 1970. Conta a estória de Harold (Bud Cort), um rapaz muito reprimido, com fixação por morte, funerais e suicídios. Tudo muda, portanto, quando ele se apaixona por uma mulher de 79 anos, Maude (Ruth Gordon) que tem o que ele não possui: humor e alegria de viver.

Trata-se de uma comédia de humor negro, com cenas hilariantes ao estilo da perfeita Ruth Gordon. O contraste é a marca principal do filme. Afinal, a abordagem da vida e da morte é feita de uma maneira diferente, apresentando comicamente o drama psicológico através do relacionamento entre gerações normalmente conflitantes. O resultado é um legítimo “cult movie” cinematográfico, completamente atemporal.

Maude é uma senhora que possui toda a bagagem de vida nas costas. Além disso, ela tem uma disposição para certas façanhas na vida. Seu principal feito agora é se preocupar em estabelecer forte relação com o garoto Harold - de apenas 20 anos – e, resgatá-lo para a vida.

A veterana Ruth Gordon, de “O bebê de Rosemary”, apresenta uma impecável interpretação como Maude. Ela faz da velhinha filósofa uma pessoa iluminada que procura mostrar o prazer de viver ao lado do ricaço adolescente Harold Chansen.

Maude acredita que pode lhe mostrar seu direito à liberdade, tão prejudicado pelo autoritarismo da mãe, Mrs. Chansen (Vivian Pickles). A rebeldia de Harold é demonstrada por sua hilária obsessão pela morbidez. Impregnando-se de um inconfundível humor-negro, o jovem termina por fazer coisas inusitadas. Harold chega a trocar um Jaguar “zero” recebido da mãe em outro, um carro funerário. Além disso, ele também tem seu papel de professor, ao fazer Maude encarar a morte de maneira mais divertida.

Distribuição: Paramount Pictures
Direção: Hal Ashby
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 90 min.
Ano de Lançamento (EUA): 1972

A MELODIA DAS PALAVRAS

Nunca pensei que fosse possível...até agora...

Nenhuma palavra (não ouço e tb não falo)... mas escuto...
...escuto a melodia das palavras de um certo alguém que escreve....
textos que me pegam...que criam identidade...e ouço quase todo dia as palavras escritas que ecoam por vários dias...lá está um certo alguém, me fazendo feliz...

Me faz sorrir....e tb chorar...mas no final, fico sempre feliz...

Ouço com bastante clareza a música que toca com a melodia destas palavras...elas existem para todos, mas alguns, sabem realmente conduzí-las...conheço alguém que as conduz como um maestro regendo uma orquestra...sento...olho...
ouço...e admiro...

"Admiração"...sentimento, que me faz querer estar sempre perto desta melodia...
...dia e noite, noite e dia...*-*


quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Meio-dia meia-lua



(Na ilha de Lia, no barco de Rosa)

Edu Lobo - Chico Buarque/1987-1988
Para o balé Dança da meia-lua





Quando adormecia na ilha de Lia
Meus Deus, eu só vivia a sonhar
Que passava ao largo no barco de Rosa
E queria aquela ilha abordar
Pra dormir com Lia que via que eu ia
Sonhar dentro do barco de Rosa
Rosa que se ria e dizia nem coisa com coisa

Era uma armadilha de Lia com Rosa com Lia
Eu não podia escapar
Girava num barco num lago no centro da ilha
Num moinho do mar
Era estar com Rosa nos braços de Lia
Era Lia com balanço de Rosa
Era tão real
Era devaneio
Era meio a meio
Meio Rosa meio Lia, meio
Meio-dia mandando eu voltar com Lia
Meia-lua mandando eu partir com Rosa

Era uma partilha de Rosa com Lia com Rosa
Eu não podia esperar
Na feira do porto, meu corpo, minh'alma
Meus sonhos vinham negociar
Era poesia nos pratos de Rosa
Era prosa na balança de Lia
Era tão real
Era devaneio
Era meio a meio
Meio Lia, meio Rosa, meio
Meio-dia mandando eu voltar com Lia
Meia-lua mandando eu partir com Rosa
Na ilha de Lia, de Lia, de Lia
No barco de Rosa, de Rosa, de Rosa

terça-feira, 6 de novembro de 2007

"AFETO"

Hoje, eu vinha para casa ouvindo uma música no mp3 que me "tocou", uma relação bem direta com a música que toca...ela toca e eu me "tóco" ... ficamos íntimas...esta música e eu...nem conheço direito a banda, são os Maroon 5 (Goodnight, goodnight), uma das poucas músicas que gostei deles...porém esta é diferente...me leva direto ao afeto...
Sentimento forte...fui verificar no dicionário para ver o que está errado...
Definições encontradas para afeto:
1- Sentimento terno de adesão ger. por uma pessoa ou um animal; afeição
2- Afinidade, ligação espiritual terna em relação a alguém ou a algo
3- Derivação: por metonímia. o objeto dessa afeição
4- Reação de agrado ou desagrado com relação a algo ou alguém; simpatia ou antipatia
5- Atitude ou maneira ostensiva de agir; ausência de naturalidade; afetação, fingimento
6-Sentimento ou emoção em diferentes graus de complexidade, p.ex., amizade, amor, ira, paixão etc.
7-Estado, limitado no tempo, provocado por estímulos externos ou por representações, acompanhado de certo grau de tensão e composto de sentimentos particulares
8-Descarga emocional breve, violenta, disparada por impressões externas, por representações ou por uma estase afetiva, que se acompanha de sinais claros e visíveis de excitação, e freq. de uma diminuição do controle do comportamento
9-Expressão qualitativa da quantidade de energia das pulsões e das suas variações
[Para Freud, os afetos seriam reproduções de acontecimentos antigos de importância vital e, eventualmente, pré-individuais.]
10-Dinâmica ou qualidade essencial de uma emoção; energia de uma emoção
****
Eu poderia inumerar mais um monte de significados, mas cheguei a uma triste conclusão...estou cheia de "AFETO"...tanto no sentido de "saco cheio" de estar assim, pois me deixa triste, como no sentido de plenitude, de realização, de estar viva, de estar alegre e tb triste...e a música continuou tocando dentro de mim...e percebi este "alguém" que é sitado tanto nas definições do afeto...já é tarde...e pensei... "Goodnight, goodnight"...*-*

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

"Trecho do livro " O pequeno Príncipe""

Autor: Antoine De Saint-Exupery

Buscar na Web "Antoine De Saint-Exupery"

..." Com efeito, no planeta do principezinho havia, como em todos os outros planetas, ervas boas e más. Por conseguinte, sementes boas de ervas boas, sementes más de ervas más. Mas, as sementes são invisíveis. Elas dormem no segredo da terra até que uma cisme de despertar. Então ela espreguiça e lança timidamente para o sol um inofensivo galhinho. Se é de roseira ou rabanete, podemos deixar que cresça a vontade. Mas, quando se trata de uma planta ruim, é preciso arrancar logo, mal a tenhamos conhecido. Ora, havia sementes terríveis no planeta do principezinho, as sementes de baobá... O solo do planeta estava infestado. E um baobá, se a gente custa a descobrí-lo, nunca mais se livra dele. Atravanca todo o planeta. Perfura-o com suas raízes. E se o planeta é pequeno e os baobás numerosos, o planeta acaba rachando"...

Curiosidades sobre o SGT. PEPPER

SGT. PEPPER

O álbum foi originalmente concebido com a temática da infância dos Beatles em Liverpool e nesse sentido eles chegaram a gravar duas músicas: "Penny Lane" e "Strawberry Fields Forever". Essas músicas foram lançadas como um single "duplo lado A" e descartadas para o LP.

* O primeiro título para o disco era "Dr. Pepper's Lonely Hearts Club Band". Mas foi descoberto que esse era o título de uma bebida muito popular nos EUA.

* Brian Epstein não gostou da idéia dos uniformes militares para a capa do Sgt. Pepper. Ele estava nos EUA e, antes de retornar para Londres, Ele acreditada que poderia morrer de acidente aéreo e escreveu um bilhete para um assistente chamado Nat Weiss, no qual estava anotado, entre outras ordens: "jaquetas marrons para o Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band".

* Os Beatles gastaram cerca de 700 horas gravando o disco.

* Os uniformes de Sgt. Pepper foram feitos por um profissional especializado em figurinos de teatro chamado Maurice Berman.

* Madame Tussauds emprestou 9 figuras de cêra do seu museu para a capa do Pepper: os quatro Beatles, Diana Dors, Lawrence da Arábia, George Bernard Shaw, Dr. Livingstone e Sonny Liston.

* "A Day In The Life" foi a primeira música dos Beatles em todos os tempos a ser banida da Rádio BBC.

BEATLES - O QUE É O "OOBU JOOBU"?

O QUE É O "OOBU JOOBU"? Chama-se Oobu Joobu uma série de programas de Rádio para a Westwood One FM que Paul Mccartney realizou entre 27 de maio de 1995 a 2 de setembro daquele ano, sempre nos finais de semana. Paul agia como se fosse um DJ, escolhendo as canções, comentando-as e pondo para tocar. A produção caprichadíssima de cada programa incluía vinhetas curiosas, boa parte delas produzidas por Paul e banda. O setlist é variadíssimo pois inclui canções do gosto pessoal de Paul McCartney retiradas do cast de outros artistas. Gente de todo o tipo. Ouve-se The Who ou uma Big Band, ou um obscuro B'side de alguém. Também são executados lotes e lotes de gravações da carreira-solo de Paul, coisas do Wings, algum material inédito, faixas executadas somente em soundchecks, etc. O material caiu na pirataria com qualidade espetacular, através do selo Yellow Cat e foi pirateado direto dos CDs originais entregues à Westwood One para irradiação. A Yellow Cat retirou os comerciais e editou os programas Oobu Joobu em 17 CDs, sendo o primeiro e o último duplos. Hoje em dia, na era do download, não é difícil encontrá-los no mercado underground.(Colaboração: Dr. Cláudio Teran, site: www.thebeatles.com.br)

PARA QUEM CURTE BEATLES, vejam estes sites

Marco Antonio MallagolliPresidente de fã-clubeSão Paulo-SPA Beatlemania no Brasil sempre teve seus representantes de peso e Marco Antonio Mallagolli é um daqueles casos que se encaixam perfeitamente nesse conceito. Não é para menos: com o seu mega-fã-clube Revolution, MAM sempre foi a "fonte certa" de muitas informações privilegiadas, mesmo em tempos em que a Internet sequer era sonhada pela maioria de nós. A partir dos anos 70 (quando o Revolution surgiu como uma dissidência do Beatles Cavern Club) foram várias publicações de centenas de fanzines, colunas em revistas, revistas especiais (com destaque para a 'Beatles Documento' e a 'John Lennon Documento'), shows com bandas cover, palestras e até a própria revista Revolution, que durou menos de um ano, mas marcou sua época.Mallagolli teve a felicidade de realizar o sonho de todos os beatlemaníacos: conheceu pessoalmente todos os 4 Beatles, em ocasiões diferentes (com alguns deles o Mallagolli se encontrou várias vezes), inclusive o John, poucos dias antes da sua morte. Atualmente Marco Antonio Mallagolli continua com as atividades do fã-clube Revolution, com vendas de material, excursões para a Inglaterra, shows com a banda cover Revolution e uma exposição itinerante, onde vários itens do acêrvo do Revolution são expostos.E-mail: revolution@revolution9.com.br

Site:thebeatles.com.br/quem

www.revolution9.com.br

MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA

Para quem gosta deste romance como eu gosto...

História e ficção se misturam no aclamadíssimo romance Moça com Brinco de Pérola, de Tracy Chevalier, que permaneceu 50 semanas na lista dos dez maiores best-sellers da Publishers Weeklye do New York Time Book Review.

«Um romance que transcende a sua época e lugar.»

A sociedade de Delft, na Holanda do séc. XVII, é bastante rigorosa, separa ricos de pobres, cristãos e protestantes, e patrões e criados. Quando Griet, uma menina de 16 anos, vai trabalhar como criada na casa do mais importante pintor da cidade, espera-se que esta saiba o seu lugar. Mas na casa de Johannes Vermeer, dominada por sua esposa geniosa e pela sogra dominadora, a jovem logo desperta a atenção do patrão. Cativado pelo seu jeito quieto, intuição e fascínio pela arte, Vermeer leva-a aos poucos para o seu mundo - um lugar calmo, de cor exótica e luz ofuscante, sombras que mudam e uma beleza inimaginável. O que ninguém suspeita, devido ao jeito calmo de Griet, é que o seu fascínio pelos quadros de Vermeer irá levá-la ao mundo particular do pintor. E, ao se tornar testemunha do processo criativo do grande mestre, sua paixão reprimida será o catalisador de um escândalo que atingirá em cheio a cidade e mudará irrevogavelmente a sua vida.

O célebre pintor holandês Johannes Vermeer pintou uma moça de turbante e brinco de pérola. Esse famoso quadro, Moça com Brinco de Pérola, tem sido chamado de a Mona Lisa holandesa e é considerado por muitos especialistas em arte a obra-prima do pintor.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Vermeer)

ONTEM, NO ÔNIBUS

ONTEM, NO ÔNIBUS
O que eu achei incrível neste texto, é que eu tinha apenas 14 anos e sem nenhum tipo de ácido, imaginei tudo isso...rs...vale um registro.

Eu estava sentada no primeiro banco depois da roleta.
Quando olho para o lado, vejo uma mulher com um sorriso muito sem graça me olhando fixo...perguntei para ela:
— Dona, dona...a senhora tem horas?
A mulher virou para mim com um ar inseguro e GRITOU:
–Socorro!!!Não fale comigo.
Virei-me para a frente como se nada tivesse acontecido...não entendi nada.
Um homem alto, muito atraente, chegou do meu lado e começou a cantarolar:
— Lá...lá...lá...lá...lááá....blu.....oh yes...
Sorrindo disse para ele:
— Bom começar o dia assim, de bem com a vida.
Ele olhou para os meus olhos...
—Não, não, nãooooooo está nada bem.
Calei! Fiquei apenas observando.
De repente, cai uma sacola no meu pé, cheia de óleo de cozinha que fez uma meleca só. Gritei!!!
—Ai que dor, minha calça.
Ninguém, mais ninguém mesmo se importou com o acontecido, ficaram apenas olhando para mim e caíram na risada.
Pensei se estava louca ou em um hospício, resolvi, com uma enorme raiva, sair de lá. Quando toquei a campainha do ônibus, não funcionou.
—Moço, eu quero descer, por favor, pare o ônibus.
O motorista olhou para mim com um olhar de desdem....e foi falando:
—Fique fria garota, isso tudo vai acabar logo, já estamos chegando no baile dos bichos, muitos jacarés lá no pantano.....e caiu na gargalhada.
Escutando aquelas palavras, desci do ônibus com ele andando em velocidade...
Agora estou aqui, na cama de um hospital, com as pernas quebradas, toda machucada e todos me achando maluca.

O QUARTO DE PENSÃO


Este texto foi feito por mim em 1982, ganhei um "A" com ele e mesmo tanto tempo depois, ainda gosto dele.

Com um olhar apenas, percebiá-se que era um quarto em perfeita desordem.
Por cima da cama, havia roupas jogadas como se fossem trapos imprestáveis...uma toalha de banho vermelha ficava pendurada entre uma das portas de um guarda-roupa velho e solitário...os vidros da janela mostravam o futuro para aquele par de sapatos, que ficavam escondidos atrás de uma revista, que falava sobre coisa sem importância...havia um sorriso no espelho que escutava um pequeno radinho de pilha que, em geral, falava desligado...entre o guarda-roupa e a parede, viá-se um copo caído tentando levantár-se, para ser novamente preenchido com as gotas de uma velha garrafa revoltada...

ESTUPIDOLOGIA

Estava eu passeando pela internet e encontrei este blog (Estupidologia), não identifiquei o dono, mas fiquei fã...

Tudo começa assim:

Estupidologia s. f. - Ciência que estuda a auto-repressão voluntária da razão e dos sentimentos; interesse pragmático-investigativo pelos non-sense da vida em coletividade; teoria matemática que defende existir uma relação de proporção directa entre a sensação de felicidade e a ação de mecanismos primários do homem; designação do maior, mais antigo e poderoso lobbie do mundo; empresa familiar de farturas; nome de um blog

Na seqüência de sua definição, vem um texto brilhante...

O SILÊNCIO E A POESIA

Momento de introspecção cultural pensem nisto. O silêncio é altamente expressivo. Num filme, o silêncio arrasta consigo o tempo, muliplica-o, diviniza-o, amplia os sentimentos. O silêncio entre duas pessoas também tem tanto de mágico como de enigmático, tanto de sugestivo como de misterioso. O silêncio oferece-nos uma latência. O silêncio tem o seu quê - sim, agora que penso nisso, sobretudo o seu quê - de poético...Portanto - todos - vamos calarmo-nos e fazer poesia...... Quem tiver algum interesse sobre este tema como eu, deixe seu comentário...Poesia para todos!

A INTERNET ME FEZ BEM

Hoje eu vi muita coisa boa na internet. Ao mesmo tempo que ajuda no dia-a-dia, no trabalho, no entretenimento, nas dúvidas... ela me fez conhecer pessoas que me inspiraram e dispertaram para coisas que existe dentro de mim, que prezo demais...mas muitas vezes são consumidas pelas horas que já não tenho como antes...Deixo aqui, meu agradecimento a todas as pessoas que escrevem e inspiram as outras com suas histórias, umas eu conheço, outras nem sei quem são, mas todas com muita imaginação e criatividade.

domingo, 4 de novembro de 2007

A ORIGEM

Meu interesse pelo blog e pelo nome que dei a ele, começou quando achei minha vinheta "Cmoon", feita por um grande amigo ilustrador e que a muito tempo que não o vejo... seu nome Palomin.

Aí pensei...por que não registrar coisas que gosto e que fazem parte das minhas histórias.

O mundo gira tão rápido e a vida com ele voa, e muitas vezes acabo esquecendo dos detalhes que fazem a diferença, como esta vinheta "Cmoon".

Ps.: Acabou corrompendo o arquivo da vinheta Cmoon, (tb tanto tempo guardado).... mas para minha surpresa, ganhei uma nova "vinheta", linda arte do arteiro....feita pelo próprio autor Palomin, meu querido amigo, cumplice das "bobagens" que escreverei aqui...obrigada...*-*